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Cury (CURY3), Direcional (DIRR3) ou MRV (MRVE3): O que comprar agora?

07 mar 2022, 17:16 - atualizado em 07 mar 2022, 17:16
Construção Civil Imóveis
Genial aposta em Cury entre construtoras do segmento econômico (Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Genial Investimentos iniciou a cobertura de ações de construtoras do segmento econômico, no final de fevereiro, com quatro indicações de compras: Cury (CURY3), Direcional (DIRR3), MRV (MRVE3) e RNI (RDNI3).

Diante da provável liberação de saques do FGTS, que impacta negativamente o setor, e o confronto entre Rússia e Ucrânia, o Money Times conversou com o analista Luis Assis, que assinou o relatório à época, para saber se os acontecimentos alteraram a análise da corretora.

Assis explica que, a princípio, as indicações de compra estão mantidas e que a perspectiva neutra no curto prazo se mantém para o setor.

“O que mudou [diante dos últimos fatos] foi o ponto de entrada. É estranho falar de indicação de compra para o futuro, mas estamos olhando para um horizonte um pouco maior”, conta o analista.

Para o Assis, os principais fatores que devem trazer o valor das ações do setor para seu preço justo são:

  • a estabilização da Selic, removendo a incerteza quanto à taxa de juros no longo prazo;
  • a estabilização da inflação em patamares mais próximos da meta do BC;
  • a facilitação do acesso ao Programa Casa Verde e Amarela.

Apesar dos entraves macroeconômicos, a Genial acredita que as ações do setor estão descontadas diante da realidade operacional atual e “assim oferecem uma boa oportunidade de compra”.

Entre as construtoras indicadas, a Cury é a preferida da corretora — “[ela] tem demonstrado excelência operacional, entregando consistentemente resultados e crescimento acima da expectativa”, diz.

Assis também ressaltou que os papéis da Tenda (TEND3) e MRV devem ser os mais afetados diante da conjuntura atual, seguidos pela RNI.

Por outro lado, a Direcional e a Cury tendem a ser mais resilientes, já que possuem maior constância na demanda.

Vale ressaltar, ainda, que as recomendações de compra da corretora não implicam em um cenário otimista para 2022.

“Acreditamos que os lançamentos e vendas devem diminuir no ano, com raras exceções, além de esperarmos quedas nas margens líquidas. Ainda assim, vemos o desconto de hoje como excessivo”, expõe Assis.

Repórter
Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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