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Disney (DISB34) nega planos de construir parque temático no Brasil

26 jan 2024, 16:42 - atualizado em 26 jan 2024, 16:42
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Mundo de faz-de-conta: Parques da Disney atraem público, mas não lucros (Divulgação/ Walt Disney)

A The Walt Disney Company (DISB34) negou que tenha planos de construir um parque temático no Brasil, para desgosto dos fãs que se animaram com os boatos que tomaram conta das redes sociais, desde que a empresa anunciou a realização de um evento no país em novembro deste ano.

Segundo o Valor Econômico, a Disney afirmou que “sempre está interessada em expandir seus negócios”, mas “não existe nenhuma intenção e nenhum movimento [de construir um parque no Brasil] neste momento.”

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O jornal explica que os boatos nas redes sociais começaram, quando a Disney anunciou, em 11 de janeiro, que realizará uma edição da D23 no Brasil em novembro. Promovido pela companhia, trata-se do maior evento dirigido aos fãs das da Disney, Pixar, Marvel e Star Wars.

Criado em 2009, o D23 faz alusão à fundação do primeiro estúdio da Disney (simbolizado pela letra “D”) em Hollywood em 1923 (de onde vem o numeral da marca). Até agora, todos os eventos do D23 foram realizados em Anaheim, na Califórnia.

A edição brasileira será, portanto, a primeira fora de sua terra-natal. Até agora, o que se sabe é que o evento será realizado na cidade de São Paulo. Nenhuma informação adicional foi divulgada.

Disney (DISB34): Parques encantam fãs, mas não os investidores

Atualmente, a Disney opera parques temáticos nos Estados Unidos, França, Japão e China. O negócio foi iniciado pelo fundador do grupo, Walt Disney, nos anos 50, com a criação da Disneylândia.

Os parques temáticos foram, por muito tempo, um dos pilares do grupo, que calcula que essas atrações sejam visitadas por quase 60 milhões de pessoas todos os anos. Mas, apesar do grande sucesso de público, o fato é que os parques preocupam os acionistas há muito tempo.



No release de resultados do quarto trimestre, divulgado em setembro de 2023 (o ano fiscal da Disney vai de outubro de um ano até setembro do ano seguinte), a companhia dedicou brevíssimos comentários sobre o desempenho financeiro dos parques.

Segundo o documento, o lucro operacional desse negócio caiu, na comparação com o mesmo período de 2022, devido ao fechamento do hotel temático Star Wars: Galactic Starcruiser, após apenas um ano de operação, o que acelerou a depreciação dos ativos, impactando, portanto, as contas.

O hotel-butique com apenas 100 apartamentos (um empreendimento de dimensões modestas para os moldes da Disney) oferecia uma experiência imersiva de duas noites num cruzeiro espacial, com diárias que partiam de US$ 1.200 por cabeça. O problema, segundo uma reportagem da Forbes sobre o fechamento do hotel, era o mais óbvio: custos operacionais elevados e baixa clientela.

Os parques também sofreram com a alta da inflação dos Estados Unidos, que corroeu a renda dos visitantes, que passaram a consumir produtos mais baratos em seus passeios e hospedagens.

Veja o release de resultados da Disney, referente ao seu quarto trimestre fiscal (JUL/SET de 2023):

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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