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Ebitda da Marfrig ficará 30% acima do consenso do mercado, calcula Bradesco BBI

29 jul 2020, 11:57 - atualizado em 29 jul 2020, 11:57
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O Bradesco BBI estima que um Ebitda de R$ 3,3 bilhões para os resultados do segundo trimestre da Marfrig (Imagem: Facebook/Marfrig Global Foods)

O Bradesco BBI elevou as projeções para o Ebitda da Marfrig (MRFG3), que deve encerrar o segundo trimestre do ano com um montante total de R$ 3,3 bilhões, aproximadamente 30% acima das estimativas do consenso. Para chegar à nova estimativa, os analistas incorporaram menores impactos da pandemia de covid-19.

“É importante destacar que o Ebitda maior no segundo trimestre foi parcialmente compensado por uma previsão de preços de médio prazo mais baixa, dada a forte recuperação esperada da produção nos EUA. Como resultado, aumentamos nosso Ebitda estimado para 2020 em 9%, mas o reduzimos em 3% para 2021″, afirmaram Leandro Fontanesi e Ricardo França, autores do relatório divulgado pela Ágora Investimentos.

A recomendação do papel permanece neutra, com preço-alvo indicado de R$ 17 para o próximo ano.

JBS e BRF

O Bradesco BBI também elevou o Ebitda estimado para a JBS (JBSS3) no segundo trimestre, agora de R$ 7,5 bilhões. O valor projetado está 10% acima do consenso.

BRF
Analistas esperam que a BRF reporte um balanço negativamente impactado pelos preços mais baixos do frango doméstico e pelos custos crescentes de ração (Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

No caso da BRF (BRFS3), os analistas adotaram uma perspectiva mais fraca. O Ebitda deve atingir R$ 1 bilhão, resultado 3% abaixo do consenso.

“Esperamos que os resultados do segundo trimestre mostrem um impacto negativo dos preços mais baixos do frango
doméstico, custos crescentes de ração e menor demanda Halal”, explicaram Fontanesi e França. O Bradesco BBI também reduziu em 5% as estimativas do Ebitda para 2020/2021.

A recomendação para a ação da BRF é neutra, com preço-alvo de R$ 25. Para JBS, recomenda-se compra e preço-alvo para 2021 de R$ 33.

Minerva

A Minerva divulgou ontem o balanço trimestral. A companhia conseguiu reverter o prejuízo de R$ 113,3 milhões registrado no mesmo período do ano passado e apresentou um lucro de R$ 253,4 milhões.

O Ebitda atingiu o maior patamar para um segundo trimestre, totalizando R$ 590,2 milhões.

Expectativa para a Ambev

No setor de bebidas, o Bradesco BBI adotou uma visão mais otimista para a Ambev (ABEV3), estimando um declínio menor do volume de cerveja no Brasil (-10% no comparativo anual) no segundo trimestre.

“Como tem sido historicamente, acreditamos que a avaliação de volume prevaleça e por isso esperamos reação positiva das ações, embora a margem Ebitda estimada está 4 pontos percentuais abaixo do consenso”, comentaram Fontanesi e França.

A receita líquida deve chegar a R$ 10,6 bilhões, enquanto o Ebitda e o lucro somarão R$ 3 bilhões e R$ 1,4 bilhão, respectivamente.

Os analistas tem recomendação neutra para a cervejaria, com preço-alvo de R$ 15,50.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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