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Eneva (ENEV3): O corte de recomendação que empurra as ações para baixo nesta terça (13)

13 jun 2023, 12:56 - atualizado em 13 jun 2023, 13:17
Eneva ENEV3
Ações da Eneva recuam nesta terça-feira (13) após corte de recomendação de analistas (Imagem: Divulgação/Eneva)

A Eneva (ENEV3) figura entre as maiores quedas do Ibovespa nesta terça-feira (13), após um corte de recomendação e preço-alvo das ações feito pela equipe de análise do Bradesco BBI.

As ações da elétrica perdiam 3,33% perto das 12h45, cotadas a R$ 11,90 cada. Na mínima do dia até o momento, o papel chegou a cair quase 5%.

Em relatório divulgado hoje, o BBI comenta a alteração da recomendação para “venda”, citando os desafios de crescimento, que, no curto/médio prazo, pode desacelerar pela alavancagem elevada, e as preocupações envolvendo o aumento do ICMS no estado do Maranhão e as incertezas com a realização do leilão de capacidade do Brasil, previsto para novembro.

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O BBI ainda acrescenta que cerca de 30% do preço-alvo estipulado depende da implantação bem-sucedida de R$ 6,1 bilhões em capex (investimentos) no projeto Azulão na região amazônica.

“Notavelmente, desafios enfrentados no projeto Jaguatirica, para o qual as expectativas de retorno (TIR) caíram pela metade, para 11% de 21%, destacam o risco de execução greenfield (novos projetos)”, completam Francisco Navarrete, do BBI e Ricardo França, da Ágora Investimentos.

O novo preço-alvo sugerido pelos analistas é de R$ 9,70, o que implica um potencial de queda de 21,2% em relação ao último fechamento.

O BBI vê dois principais riscos de alta para as ações:

  • a companhia fazendo um movimento de M&A (fusões e aquisições) que agregue valor usando, por exemplo, suas ações como moeda; e
  • as taxas de juros caírem mais rapidamente do que as expectativas do mercado, caso em que as empresas de maior alavancagem, como a Eneva, seriam mais beneficiadas.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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