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Pedido de recuperação judicial de dona do Starbucks no Brasil pega em cheio fundos imobiliários; veja quais

01 nov 2023, 13:22 - atualizado em 01 nov 2023, 13:39
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Fundos imobiliários expostos à CRIs do Starbucks recuam no primeiro pregão de novembro e puxam Ifix para baixo (Imagem: Pixabay/Gogogo Harvardo)

Mais um pedido de recuperação judicial vem à tona e pode tirar o sono de dois fundos imobiliários.

Ontem (31), a operadora das marcas Starbucks, Subway, TGI Fridays e Eataly no Brasil, a empresa de private equity SouthRock Capital, pediu a RJ ao apresentar à justiça de São Paulo uma dívida de mais de R$ 1,8 bilhão.

No entanto, pelo menos dois FIIs estão expostos ao Starbucks. O Riza Akin (RZAK11), gerido pela Riza Asset, e o Kilima Volkano Recebíveis Imobiliários (KIVO11), da gestora Kilima.

O RZAK11 investe em ativos de crédito privado e securitização. Com isso, três Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) do Starbucks fazem parte da composição da carteira do FIIs. Os recebíveis têm vencimentos em 18 de fevereiro de 2028.

Dada a exposição, o fundo imobiliário lidera as perdas no pregão desta quarta-feira (1º) entre os listados no índice de referência do setor (Ifix) da B3, chegando a derreter mais de 7%.

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Composição da carteira do RZAK11 tem três CRIs do Starbucks com vencimento em fevereiro/2028

Por sua vez, o relatório gerencial do KIVO11, de outubro, mostra exposição a um CRI com vencimento em agosto de 2027, emitido pela securitizadora Virgo.

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Fundo imobiliário KIVO11 também tem exposição ao CRI do Starbucks

Outro FII de recebíveis com CRIs da rede de cafeterias norte-americana no portfólio é o Iridium Recebíveis Imobiliários (IRDM11), conforme o relatório mensal do fundo de setembro deste ano.

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Desempenho dos fundos imobiliários nesta quarta (1º)

Após encerrar outubro em queda de 1,97%, a primeira desvalorização mensal desde março, o Ifix exibe volatilidade operando com sinais positivo e negativo.

Por volta das 13h20 (de Brasília), o índice de FIIs recuava 0,18%, aos 3.150 pontos, puxado pela queda de 5,6% do RZAK11 em meio ao imbróglio do Starbucks.



Por outro lado, entre os mais de 100 listados no Ifix, o Capitânia Securities (CPTS11) tinha a maior alta, de 3%, tentando amenizar a queda de quase 10% em outubro.

Veja os FIIs que mais subiram e caíram em outubro

Por sua vez, apesar de ter pouca liquidez e não ser listado, o KIVO11 caía quase 3%. Enquanto o IRDM11 tinha uma perda tímida, perto de 0,5% no horário acima.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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