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Fundo imobiliário fecha contrato de aluguel de duas décadas; Ifix cai

07 dez 2022, 19:24 - atualizado em 08 dez 2022, 11:44
Fundos imobiliários
Índice de fundos imobiliários exibiu volatilidade mais uma vez abrindo em alta, mas fechando com sinal negativo (Imagem: Diana Grytsku/Freepik)

O fundo imobiliário XP Log (XPLG11) fechou contrato de locação do condomínio logístico WT Technology Park II, em Barueri (SP), para a empresa Scala Data Centers.

O contrato de aluguel está em vigor desde 30 de novembro e valerá por 264 meses – ou até 2044 -, e envolve uma área bruta locável (ABL) de 6,9 mil metros quadrados. Segundo o XP Log, com a locação, a ocupação do empreendimento passou de 71,6% para 100%.

A receita acumulada do contrato, considerando a soma dos aluguéis dos 24 primeiros meses de vigência, é estimada em R$ 0,14 por cota. A partir do 25º mês, porém, a receita mensal está estimada em R$ 0,0059 por cota, desconsiderando a correção monetária.

Com o aluguel do condomínio logístico, a taxa de vacância do portfólio do fundo caiu de 7,2% para 6,8%.

Exercício de opção de compra e venda do imóvel

Além da locação, o fundo fechou um contrato com a opção de compra e venda com a Scala Data Centers para a alienar a sua participação total no imóvel. O valor de exercício da opção é de quase R$ 108,6 milhões, atualizado pela variação da inflação (IPCA).

Caso a operação seja consolidada, o XP LOG estima um ganho de capital perto de R$ 0,77 por cota, sem considerar a correção pelo índice inflacionário.

Índice de fundo imobiliário

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 fechou em queda de 0,17%, aos 2.876 pontos, exibindo volatilidade pelo terceiro dia seguido, no qual abriu em alta, porém, inverteu o sinal ao longo do pregão.

O volume de negócios no setor segue baixo. Hoje, o montante foi menor do que o registrado ontem.

Entre os fundos, o destaque das altas foi, mais uma vez, o XP Properties (XPPR11) que avançou 3,42%. Apesar de engatar a quarta alta seguida, o XPPR11 acumula forte desvalorização de mais de 45% no ano.

O fundo Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) liderou as quedas, com recuo de 2,93%. No ano, o RCRB11 cai 5,5%.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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