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Fundos imobiliários calculam impactos com aluguéis em atraso; veja quais

14 ago 2023, 18:23 - atualizado em 14 ago 2023, 18:24
fundos imobiliários prédios
Índice de fundos imobiliários abriu a semana no negativo acompanhando outros ativos domésticos em dia ruim na B3 (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

Mais dois fundos imobiliários vieram ao mercado atualizar cotistas sobre a situação em relação ao pagamento de aluguéis. Enquanto um veio com notícia boa, outro veio com uma nem tanto.

Com isso, o FII Torre Norte (TRNT11) explicou que recebeu o valor de locação de alguns de seus inquilinos, referente a junho, com vencimento em julho. Sendo assim, houve um impacto positivo de R$ 0,07 por cota na distribuição de rendimentos.

Porém, outros locatários do Centro Empresarial Nações Unidas, em São Paulo, estão inadimplentes com a parcela de julho, o que impactou negativamente em R$ 0,12 por cota os rendimentos do fundo imobiliário. Sendo assim, os dividendos do TRNT11 tiveram impacto negativo de R$ 0,05.

Por outro lado, o fundo BRL Prop II (BRLA11) recebeu do inquilino Stock Tech Armazéns o aluguel vencido desde julho. A empresa aluga dois imóveis em Mato Grosso. Com o pagamento, a distribuição de rendimentos ficou positiva em R$ 0,33 por cota, diz o comunicado do BRLA11.

Esses dois FIIs tiveram problemas anteriormente com os mesmos locatários.

Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 abriu a semana com desempenho negativo, em linha com os ativos domésticos, como o Ibovespa. O índice da Bolsa brasileira completou 10 pregões seguidos de desvalorização, na pior marca em quase 40 anos.

Desta forma, o Ifix recuou 0,19% (após ajustes), aos 3.215 pontos, voltando a aumentar a distância para a máxima histórica, de 3.253 pontos. Contudo, o volume de negócios ficou acima do visto nos últimos dias, movimentando quase R$ 245 milhões.



Entre os listados no Ifix, os destaques desta segunda-feira (14) foram fundos de papel. O Tordesilhas EI (TORD11) liderou os ganhos, de 4,49%, corrigindo parte do tombo de 11% na semana passada.

Em contrapartida, o Devant Recebíveis (DEVA11) encerrou o dia com a maior queda, de 4,19%, seguido do Hectare CE (HCTR11), que caiu 4,06%.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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