Política

Genial/Quaest mostra que 42% acham Bolsonaro responsável pela queda no preço dos combustíveis

17 ago 2022, 14:50 - atualizado em 17 ago 2022, 14:57
Jair Bolsonaro
Em junho a rejeição era de 60% e, em fevereiro, estava em 66% (Imagem: Flickr/Isac Nóbrega/PR)

Pesquisa do instituto Quaest para a Genial Investimentos divulgada nesta quarta-feira mostrou que o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, é apontado como responsável pela queda recente nos preços dos combustíveis por 42% dos entrevistados.

Na sequência, bem distante, 9% atribuem a queda à Petrobras, que define os preços cobrados nas refinarias, enquanto 8% indicam os governadores como responsáveis, 5% apontam a queda do dólar, 5% responsabilizam a queda do barril de petróleo no mercado internacional, 3% o mercado internacional, 1% os donos de postos de combustíveis, 1% todos citados e 26% não souberam ou não responderam.

A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

Piora menor na economia

O levantamento do Quaest apontou ainda uma queda na percepção de piora do cenário econômico, com 52% avaliando que a economia piorou.

No levantamento anterior, divulgado no início do mês, eram 56% os que tinham essa avaliação, enquanto em julho eram 64%.

Para 23% a economia melhorou, contra 20% na pesquisa anterior, enquanto que 24% entendem que ficou como estava, ante 23%.

Rejeição de Bolsonaro fica estável

Em outra frente, a pesquisa mostrou estabilização da rejeição ao nome de Bolsonaro, após alguma melhora. De acordo com o levantamento, 55% rejeitam o presidente, mesmo patamar anterior.

Em junho a rejeição era de 60% e, em fevereiro, estava em 66%.

Ciro Gomes (PDT) é o segundo mais rejeitado, segundo a Quaest, com 52%, ante 53% na pesquisa anterior. O líder nas pesquisas de intenção de voto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é rejeitado pelos mesmos 44% que afirmavam não votar nele de jeito nenhum na sondagem anterior.

Para a corrida ao Palácio do Planalto, a Quaest mostrou cenário estável, com Lula mantendo os 12 pontos de vantagem sobre Bolsonaro.

Bolsonaro? nada

Em entrevista na manhã desta quarta à Rádio Super de Minas Gerais, os jornalistas pediram a Lula que definisse Bolsonaro em uma única palavra e o petista disse: “Nada”.

O ex-presidente também foi perguntado sobre suas definições sobre Ciro e Simone Tebet (MDB). No primeiro caso, afirmou ser injusto definir alguém em apenas uma palavra –embora em outro momento tenha dito que não levaria o pedetista a sério–, no segundo disse não conhecer a senadora pelo Mato Grosso do Sul para poder falar bem ou mal dela.

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