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Guerra em Israel: Petróleo acima de US$ 100 deve respingar na gasolina e etanol, diz analista

09 out 2023, 9:38 - atualizado em 09 out 2023, 17:30
petróleo israel
Analista prevê uma volatilidade ainda maior nos preços do petróleo caso Israel decida invadir o Líbano ou outro país (Imagem: Reuters/Nick Oxford)

O último sábado ficou marcado pelo início de um conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, que já provocou mais de 1200 mortes na região e segue como o foco das preocupações geopolíticas.

O avanço dos combatentes do Hamas nas cidades israelenses no sábado foi a incursão mais mortal desde os ataques do Egito e da Síria na guerra do Yom Kippur, há 50 anos, e ameaça iniciar outra conflagração no conflito interminável.

Nesta segunda-feira (9), os mercados globais voltam a suas atenções sobre os reflexos do confronto nos preços internacionais, com destaque para o petróleo.

“Nosso inimigo pagará um preço que jamais conheceu”, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. “Estamos em uma guerra e vamos vencê-la.”

Os efeitos da Guerra em Israel no petróleo

Para Mauricio Mucuri, analista de açúcar e etanol da consultoria Safras & Mercado, o conflito entre Israel e Hamas deve provocar um movimento de alta nos preços do petróleo no mercado internacional.

“Esse avanço do petróleo vai cair sobre a gasolina e o etanol hidratado, que terá um espaço para elevar os seus preços, sem perder aquela janela de oportunidade que já existe frente a gasolina em alguns estados (São Paulo, Minas, Mato Grosso do Sul e Goiás) desde junho”, explica.

Dessa forma, na visão do analista, a convocação de 300 mil reservistas por Israel deve implicar em uma invasão ao Líbano.

“Se Israel invadir o Líbano ou qualquer outro país que estão ao lado do Hamas, a volatilidade que temos agora será ainda maior, nos padrões da Guerra na Ucrânia, bem acima dos US$ 100 pelo barril do brent”, ressalta.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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