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Mais um fundo imobiliário dá adeus à Bolsa; veja quanto cotistas vão receber

24 jul 2023, 12:54 - atualizado em 24 jul 2023, 13:02
fundos imobiliarios imoveis SP
Índice de fundos imobiliários abre a semana em queda e volta a ficar longe dos 3.200 pontos (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O fundo imobiliário Mogno Certificados de Recebíveis Imobiliários (MGCR11) deixará de ser negociado na Bolsa brasileira a partir de 2 de agosto após a sua gestora, a Mogno Capital, ser vendida para a Valora Investimentos.

Em comunicado, o MGCR11 diz que todos os seus ativos serão alienados para o fundo imobiliário Valora Hedge Fund (VGHF11). A Valora pagará R$ 129,1 milhões pelo patrimônio do fundo adquirido.

Além disso, haverá dissolução e liquidação do FII que pertencia à Mogno. Com isso, haverá partilha do patrimônio do MGCR11 aos cotistas na proporção de suas cotas, porém, após o pagamento de todos os passivos, custos, despesas e encargos devidos pelo fundo.

O fundo adquirido fará o desmembramento de suas cotas na proporção de 1 para 9,432938 cotas. Sendo assim, o processo, incluindo o tratamento de frações, está previsto para ser concluído até o dia 01 de agosto.

Considerando o processo de desmembramento mencionado e com a amortização total do caixa, para cada cota do MGCR, o investidor receberá o equivalente a 1 cota do VGHF11 e R$ 0,332876.

Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 abre a semana exibindo volatilidade, mas opera em queda e volta a ficar mais próximo dos 3.180 pontos.

Por volta das 12h50 (de Brasília), o Ifix tinha queda queda de 0,10%, aos 3.182 pontos, após ensaiar alta e ficar perto dos 3.190 pontos.



“A divulgação da segunda prévia do IGP-M [índice de inflação calculado pelo FGV IBRE na semana passada], registrando deflação de 0,72%, criou uma pressão adicional para que o Banco Central reveja a política de juros, possivelmente iniciando o ciclo de baixa da Selic em agosto. Isso beneficiaria a renda variável e, consequentemente, os fundos imobiliários”, comenta Luiz Augusto Amaral, sócio e gestor do Trix, aplicativo de investimentos em FIIs da TRX Investimentos.

Entre os fundos imobiliários listados no Ifix, o RBR Properties (RBRP11) liderava os ganhos, com alta de 1,1%. Por outro lado, o Capitânia Securities II (CPTS11) tinha a maior queda, de 2,3%.

O Trix vem destacando que o segmento de shoppings é o que mais se valoriza no ano, perto de 20%, enquanto em julho, os fundos de escritórios lideram os ganhos, de 2,2%.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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