Mercados

Ibovespa (IBOV) opera em queda na abertura; veja o que movimenta o dia

20 jun 2022, 10:08 - atualizado em 20 jun 2022, 10:17
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Os investidores aguardam uma semana que conta com a divulgação da ata da última reunião do Copom. (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Ibovespa (IBOV) abriu esta segunda-feira (20) em alta de 0,43%, seguindo o desempenho dos mercados globais. No entanto, em menos de 10 minutos o índice virou para queda e operava em baixa de 0,14%, aos 99,6 mil pontos.

Na sexta, o principal índice da Bolsa brasileira caiu 2,90%, marcando os 99,8 mil pontos – a pontuação foi a menor desde 4 de novembro de 2020. Na semana, o Ibovespa acumulou queda de 5,36%.

A política monetária foi o grande tema da semana, com vários bancos centrais realizando reuniões que, no geral, explicitaram a maior urgência das autoridades monetárias para conter as persistentes pressões de preços.

O que mexe hoje com os mercados

Segundo o BB Investimentos, o temor de que a elevação acelerada dos juros pelos bancos centrais possa causar recessão à frente ainda permeia o radar dos investidores, “que devem operar cautelosos, ainda que aproveitando oportunidades geradas pelas quedas intensas”.

Nos EUA, feriado de Juneteenth mantém mercados do país fechados. Na China, o PBoC decidiu manter estáveis as taxas de juros de referência para empréstimos, em 4,45% para os de 5 anos e em 3,70% para os de 1 ano.

Na agenda do dia, estão previstos apenas discursos dos membros do BCE Christine Lagarde, Fabio Panetta e Philip Lane em eventos distintos.

Petrobras em foco

No Brasil, a questão do combustíveis continua no radar dos investidores, desta vez com a Petrobras (PETR4) na mira do governo e dos parlamentares.

Os investidores ainda aguardam uma semana que conta com a divulgação da ata da última reunião do Copom (21/06), do Relatório Trimestral do RTI (23/06) e IPCA-15 (24), destaca o BB.

O presidente do Câmara, Arthur Lira, confirmou que se encontrará com líderes da Casa na tarde de hoje para discutir a política de preços da Petrobras. Segundo ele, com relação à petroleira só há um ponto: “chegou a hora da verdade”.

Lira ameaçou dobrar a taxação dos lucros da empresa, que chamou de “abusivos”, o que seria feito via elevação da CSLL, atualmente em 9%.

O presidente Bolsonaro defendeu a criação de uma CPI para investigar a empresa e o Ministro do STF, André Mendonça, solicitou explicações sobre a política de preços praticada pela empresa e obrigou os Estados a cobrarem uma alíquota de ICMS sobre uma base menor.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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