Ibovespa (IBOV) cai na abertura, com inflação no radar; veja o que mexe com a Bolsa
O Ibovespa (IBOV) abriu esta quinta-feira (12) em baixa de 0,13%, aos 104,2 mil pontos, após avançar 1,25% na véspera. Os mercados seguem digerindo os dados de inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos.
Divulgados na quarta, os dados ficaram acima das expectativas, reiterando a possibilidade de o Federal Reserve acelerar o aperto do juro americano, na avaliação do mercado.
Nesta quinta, a agenda tem como foco a divulgação dos dados americanos de auxílio-desemprego e índice de preços ao produtor, que mede os preços no atacado.
Há pouco, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou inesperadamente na semana passada.
No entanto, não há uma mudança material nas condições do mercado de trabalho, com a demanda por trabalhadores forte e a escassez de mão-de-obra grande.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 1.000, para 203.000 na semana encerrada em 7 de maio em dado ajustado sazonalmente. Esse é o patamar mais elevado desde fevereiro, disse o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.
Economistas consultados pela Reuters projetavam 195.000 pedidos para a última semana.
Em outro relatório nesta quinta-feira, o Departamento do Trabalho disse que o índice de preços ao produtor para a demanda final subiu 0,5% em abril, de 1,6% em março, uma vez que os aumentos no custo da energia se moderaram.
Nos 12 meses até abril, os preços ao produtor aumentar 11,0%, de 11,5% em março. As expectativas eram de altas de 0,5% no mês e de 10,7% na base anual.
Bolsas em queda
Os futuros do S&P e o Stoxx 600, na Europa, começaram o dia no negativo e recuavam 0,7% e 2,1%, respectivamente, por volta das 10h.
Na China, o índice de Hang Seng caiu 2,2% no fechamento, após autoridade monetária de Hong Kong recomprar cerca de HK$ 1,59 bilhões para fortalecer a moeda local, pela primeira vez desde 2019.
Ainda na cena local, os investidores acompanham a temporada de resultados, sendo o maior destaque do dia o Banco do Brasil (BBAS3).
A instituição reportou ontem, após o fechamento do mercado, que o seu lucro líquido ajustado foi de R$ 6,6 bilhões no primeiro trimestre de 2022 – crescimento de 11,5% e maior do que esperado.
Já o IBGE divulgou que o volume do setor de serviços do Brasil cresceu 1,7% em março em relação a fevereiro e teve alta de 11,4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
*Com informações da Reuters
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