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Ibovespa (IBOV) tem melhor ano desde 2019; confira quanto índice subiu em 2023

28 dez 2023, 18:16 - atualizado em 28 dez 2023, 18:29
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Ibovespa fecha 2023 com valorização acima de 20% (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O último pregão do Ibovespa (IBOV) em 2023 foi fraco, com o índice ficando praticamente estável após engatar uma sequência de altas nas últimas quatro sessões.

Em dia de baixa liquidez, o Ibovespa encerrou esta quinta-feira (28) em leve queda de 0,01%, a 134.185,24 pontos.

Apesar disso, o Ibovespa marcou uma semana positiva, com ganhos acumulados de 1,08%, enquanto o saldo de 2023 veio em +22,28%, maior patamar para um ano desde 2019.

Com a queda de hoje, a máxima de fechamento do índice em 2023 aconteceu no pregão anterior, quando atingiu os 134.193,72 pontos.

Os destaques ficaram para as quedas, com CVC (CVCB3) liderando as baixas após tombo de quase 13%. A forte baixa veio no mesmo dia em que o IPCA-15, considerado a prévia da inflação, se apresentou mais forte que o esperado em dezembro, tendo as passagens aéreas sido responsáveis pela maior pressão individual.

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Haddad fala

Sem grandes acontecimentos nesta quinta, com exceção do IPCA-15, que subiu 0,40% em dezembro, investidores repercutiram a entrevista coletiva realizada por Fernando Haddad, ministro da Fazenda, sobre as novas medidas econômicas do governo.

Segundo Haddad, o governo enviará ao Congresso uma proposta de reoneração gradual da folha de pagamento, com uma abordagem setorial. Atualmente, são 17 setores isentos do pagamento.

O ministro também anunciou que será fixada uma limitação anual das compensações tributárias para decisões judiciais determinando créditos acima de R$ 10 milhões.

A proposta visa chegar a um Orçamento mais equilibrado. Haddad argumentou que as iniciativas anunciadas não melhoram o resultado primário projetado para 2024, mas repõem perdas de arrecadação.

Haddad também anunciou o fim gradual das isenções de tributos dentro do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, o Perse, que concedeu isenções a vários segmentos desde a pandemia de Covid-19.

A proposta de desoneração da folha, como aprovada, previa impacto negativo de R$ 15 bilhões na arrecadação apenas como resultado da redução da alíquota de contribuição de municípios menores, de 20% para 8%.

Com a medida provisória, o governo proporá a substituição do projeto de lei, retirando a parte referente aos municípios, que, segundo Haddad, será objeto de novas negociações no próximo ano.

Dessa forma, o impacto restante da proposta original de desoneração, de R$ 12 bilhões, cairia pela metade. O montante restante, de R$ 6 bilhões, seria compensado pelo enxugamento do Perse e pela limitação das compensações tributárias.

*Com Reuters.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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