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Ibovespa pode ir a 138 mil pontos e continuar barato, aponta Ativa

26 maio 2021, 12:25 - atualizado em 26 maio 2021, 12:25
Mercados Ibovespa
Segundo a Ativa Investimentos, as revisões de lucro das empresas abriram espaço para manutenção das estimativas ou, em alguns casos, revisões positivas (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A Ativa Investimentos revisou suas projeções do Ibovespa ao fim de 2021 para 138 mil pontos (de 128 mil pontos anteriormente) após a temporada de resultados corporativos positivos no primeiro trimestre do ano.

Na avaliação da corretora, as empresas entregaram, no geral, bons resultados. A maioria veio em linha com o esperado, e poucas empresas registraram números piores do que o esperado.

Enquanto as empresas do setor aéreo e do varejo de vestuário tiveram suas operações pressionadas pela segunda onda da Covid-19 no Brasil, outros setores se destacaram de maneira positiva. A indústria de mineração e siderurgia, que se beneficiou da forte demanda chinesa, foi um deles. Bancos também registraram números acima do esperado.

“Olhando pelo lado do fundamento, as revisões de lucro das empresas que compõem o Ibovespa, verificada do início do ano até aqui, teve seu movimento confirmado pelos resultados e abriu espaço para manutenção das estimativas ou, em alguns casos, revisões positivas”, disse a equipe de research da Ativa.

De acordo com os analistas, o Ibovespa permanece em patamar baixo, negociado perto de 10 vezes P/L (preço sobre lucro esperado) – abaixo da média histórica de 12 vezes. Isso quer dizer que a Bolsa está “barata”, mesmo renovando as máximas.

Otimista, mas cautelosa

A Ativa continua otimista com a possibilidade de revisões positivas, embora tenha adotado uma postura mais cautelosa. Citando o mercado das commodities, a corretora afirmou que os preços têm mais espaço para subir no curto prazo, mas o cenário para o longo prazo está mais desafiador.

“O apetite chinês, que tem ajudado as empresas exportadoras a registrarem resultados recordes, nos parece entrar em um ciclo de acomodação, o que é diferente de uma ‘aterrisagem forçada'”, disse.

A Ativa acredita que a demanda na China pode começar a diminuir a partir do segundo semestre do ano, com a conclusão de projetos de construção. Segundo os analistas, o que o mercado verá no futuro próximo é um cenário mais balanceado.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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