Mercados

Ibovespa recupera 104 mil pontos em começo de semana cheia; Hypera sobe mais de 5%

27 jul 2020, 12:40 - atualizado em 27 jul 2020, 12:40
Ibovespa
Semana promete para o Ibovespa (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

O tom positivo prevalecia na bolsa paulista nesta segunda-feira, endossado pelo viés em Wall Street em meio a expectativas sobre novos estímulos econômicos, com as ações da Hypera entre as maiores altas do Ibovespa após resultado trimestral.

Às 12:40 (horário de Brasília), o Ibovespa (IBOV) subia 1,68%, a 104.100,38 pontos. O volume financeiro era de 7,4 bilhões de reais.

A alta vem após o Ibovespa acumular a primeira perda semanal desde março na última sexta-feira, de 0,49%, e antecede uma agenda cheia de resultados corporativos no Brasil, entre eles o de Vale, Petrobras, Bradesco e Ambev.

A Guide Investimentos também chamou a atenção para o cronograma da comissão mista que deve calibrar expectativas sobre o progresso da reforma tributária em 2020, que teve sua primeira fase enviada ao Congresso na semana passada.

No exterior, a pauta dos Estados Unidos concentra a atenção nos próximos dias, incluindo reunião de política monetária do Federal Reserve e desempenho do PIB no segundo trimestre, além de balanços de empresas como Amazon, Facebook e Alphabet.

Também no radar está a possibilidade de o Congresso dos EUA aprovar estímulos para combater os efeitos econômicos da pandemia de coronavírus.

No domingo, um dia antes de republicanos do Senado apresentarem um projeto de 1 trilhão de dólares, o secretário do Tesouro dos EUA, Steve Mnuchin, disse acreditar que o partido pode trabalhar rapidamente com democratas para aprová-lo.

Em Wall Street, o S&P 500 subia 0,6%.

Destaques

Hypera HYPE3
Hypera figura entre as maiores altas do Ibovespa (Imagem: LinkedIn / Hypera)

Hypera (HYPE3) valorizava-se 6,42%, depois de divulgar crescimento de receita e lucro no segundo trimestre, apesar dos efeitos das medidas de isolamento social sobre a economia, que, entre outros fatores, foram embutidos em novas previsões da companhia para 2020.

A farmacêutica também disse que contratou o banco BR Partners para avaliar alternativas que envolvam a alienação da marca Xantinon, que será de titularidade da companhia com a consumação da aquisição da Takeda.

WEG (WEGE3) subia 6,56%, tendo renovado cotação intradia recorde, a 70,97 reais na máxima até o momento. O JPMorgan elevou a recomendação dos papéis para ‘overweight’, com alta do preço-alvo para 76 reais, de 60 reais antes, um ‘upside’ de cerca de 14% em relação ao fechamento de sexta-feira.

Carrefour (CRFB3) avançava 3,30%, tendo no radar balanço do segundo trimestre após o fechamento do mercado.

Analistas do Safra esperam uma continuação da boa execução na divisão de varejo, impulsionada por seus hipermercados, enquanto o Atacadão registra um crescimento de quase dois dígitos na receita, conforme relatório recente a clientes com prévia do setor. Eles também preveem efeito negativo da crise econômica no financiamento ao consumidor do Carrefour.

No setor, GPA ON tinha elevação de 1,84%.

Banco do Brasil (BBAS3) tinha alta de 1,18%, em sessão positiva para o setor no Ibovespa, mesmo após a notícia de que o presidente-executivo Rubem Novaes entregou pedido de demissão ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes, válida a partir de agosto. Um substituto não foi divulgado.

No setor, Bradesco (BBDC4) avançava 2,78% e Itaú Unibanco (ITUB4) ganhava 2,87%.

Petrobras (PETR4) cedia 0,22% e Petrobras (PETR3) recuava 0,39%, em meio à queda dos preços do petróleo no exterior.

IRB Brasil (IRBR3) perdia 1,44%, conforme segue volátil, em meio a operações de aluguel do papel tendo de pano de fundo o aumento de capital via subscrição privada anunciado recentemente pela companhia.

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