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JBS (JBSS3) reporta queda de 9,8% no lucro atribuído a controladores no 2T22, e soma R$ 3,95 bilhões

11 ago 2022, 18:51 - atualizado em 11 ago 2022, 18:51
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Impostos ajudam: JBS diferiu R$ 707 milhões em impostos, ajudando a minimizar queda de lucro (Imagem: REUTERS/Shannon Stapleton)

A JBS (JBSS3) apresentou lucro líquido consolidado, atribuído aos controladores, de R$ 3,95 bilhões no segundo trimestre. A cifra representa uma queda de 9,8% sobre o registrado no mesmo período do ano passado.

O lucro líquido consolidado total, contudo, subiu de R$ 4,21 bilhões para R$ 4,28 bilhões na mesma comparação.

A receita líquida da companhia subiu 7,7%, para R$ 92,19 bilhões. Mas, assim como aconteceu com a BRF (BRFS3), que divulgou seus números trimestrais ontem (10), a JBS também sentiu o peso do aumento de custos e despesas.

Os custos dos produtos vendidos subiram 9,92%, para R$ 76 bilhões. Com isso, o lucro bruto recuou 1,77%, para R$ 16,19 bilhões.

Justiça seja feita, a empresa conseguiu cortar as despesas operacionais (excluídas as financeiras), de R$ 9,1 bilhões para R$ 8,5 bilhões. Com isso, o lucro operacional, antes dos resultados financeiros, subiu 4,3%, para R$ 7,7 bilhões.

JBS sofre com o resultado financeiro

O desempenho da JBS piora, quando se incorpora o resultado financeiro líquido, que ficou negativo em R$ 2,5 bilhões. A cifra é 119% maior que o R$ 1,1 bilhão do mesmo intervalo de 2021.

O último item que ajudou a companhia foi o diferimento de R$ 707,6 milhões de Imposto de Renda e Contribuição Social. Há um ano, essa conta era negativa em R$ 48,5 milhões.

O ebitda ajustado, importante referência dos analistas para estimar a geração de caixa, caiu 11,5%, para R$ 10,4 bilhões. Já a margem ebitda ajustada perdeu 2,4 pontos percentuais e encerrou junho em 11,2%.

Veja o relatório de resultados do 2T22, divulgado pela JBS nesta quinta-feira (11).

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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