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Jogadores do Palmeiras alegam levar golpe com criptomoeda; dono da empresa é outro craque do futebol

11 mar 2023, 12:00 - atualizado em 11 mar 2023, 11:31
Palmeiras
Ex-jogador do Palmeiras, Gustavo Scarpa pede na justiça a devolução de R$ 6,3 milhões; o craque Mayke pede R$ 4,5 milhões (Imagem: Rodrigo Scarpa/Instagram)

O jogador Mayke, do Palmeiras, e o ex-meia do clube, Gustavo Scarpa, podem ter perdido cerca de R$ 11 milhões em investimentos feitos no ano passado em uma corretora chamada WLJC Gestão Financeira.

A empresa diz oferecer investimento em criptomoedas. Entretanto, pode ser que, na realidade, seja um golpe como foi o caso de outras diversas ao longo dos últimos anos.

Contudo, o caso tem um desenrolar curioso. A WLJC tem como um dos proprietários o jogador Willian Gomes de Siqueira, o “Willian Bigode”. Hoje, o jogador pertence ao Fluminense. Porém, também foi jogador do clube paulista até 2021.

Perdas de jogadores do Palmeiras são grandes

Segundo informações do site ESPN publicadas nesta sexta-feira (10), Mayke e Scarpa procuraram a Justiça de São Paulo para tentar reaver o dinheiro.

Willian Bigode já teria prestado depoimento à polícia e informado que também era vítima, pois teria perdido cerca de R$ 16 milhões no negócio.

Ainda segunda a ESPN, que teve acesso aos processos, o ex-meia do Palmeiras pede na justiça a devolução de R$ 6,3 milhões, enquanto Mayke requer R$ 4,5 milhões.

Os processos, que tramitam respectivamente na 10ª e na 14ª Vara Cível de São Paulo, são contra três empresas: WLJC, Xland e Soluções Tecnologia Eireli.

A corretora prometia retornos de 3,5% a 5% ao mês em investimentos usando criptomoedas. No entanto, quando os clientes tentaram resgatar seus fundos, não tiveram sucesso.

Os atletas estão processando tanto a WLJC quanto as outras partes envolvidas. No processo, os jogadores pedem a quantia que perderam que, segundo os autos, deveriam ter sido acertadas entre agosto e outubro de 2022.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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