Política

Lula e Sullivan discutem necessidade de solução para crise na Venezuela

05 dez 2022, 17:43 - atualizado em 05 dez 2022, 17:43
Maduro
À época, lembrou Amorim, o próprio Estados Unidos participaram, com o então secretário de Estado, Colin Powell (Imagem: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

A Venezuela e a necessidade de se encontrar uma solução para a situação do país vizinho foi um dos assuntos na conversa de quase duas horas entre o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, em visita ao Brasil nesta segunda-feira.

De acordo com o relato do ex-chanceler Celso Amorim, presente na conversa, Sullivan que estava ainda acompanhado de Juan Gonzalez, assessor do presidente norte-americano Joe Biden para América Latina teria dito a Lula que a expectativa dos Estados Unidos é por uma eleição “justa” na Venezuela.

“Eu sinto, parece, digamos assim e aí eu tenho que ser cuidadoso porque não sei exatamente a palavra que ele usaria– , a ideia que é importante, fundamental, para eles, é que haja uma eleição que possa ser considerada justa e aceitarão quem for o ganhador”, explicou Amorim.

O atual governo norte-americano tenta mudar as relações com o governo de Nicolás Maduro, rompidas durante o governo de Donald Trump. Recentemente, Joe Biden autorizou a expansão de uma operação da petroleira Chevron reduzindo a rigidez das sanções em troca, de o governo venezuelano reabrir negociações com a oposição.

Na conversa com Sullivan, Lula lembrou a atuação do grupo Amigos da Venezuela, articulado pelo Brasil em 2002/2003 iniciado por Fernando Henrique Cardoso e continuado por Lula e que atuou para incentivar o diálogo entre o governo de Hugo Chávez e a oposição e restaurar a normalidade no país.

À época, lembrou Amorim, o próprio Estados Unidos participaram, com o então secretário de Estado, Colin Powell.

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