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Méliuz (CASH3) tem prejuízo de R$ 34,3 milhões em 2021

29 mar 2022, 18:51 - atualizado em 29 mar 2022, 20:05
Méliuz
A receita líquida da companhia ficou em R$ 263,5 milhões no ano, representando um salto de 110% em relação a 2020 (Imagem: Divulgação/Méliuz)

O Méliuz (CASH3) registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 34,3 milhões em 2021, revertendo o lucro de R$ 19,6 milhões registrado em 2020, de acordo com o relatório divulgado pela companhia nesta terça-feira (29).

O resultado atribuído a controladores ficou negativo em R$ 37,8 milhões.

A receita líquida da companhia ficou em R$ 263,5 milhões no ano, representando um salto de 110% em relação a 2020. Do montante total, R$ 97,7 milhões se referem ao quarto trimestre.

Da receita total de 2021, R$ 235,6 milhões são derivados das operações no Brasil (shopping, serviços financeiros, Melhor Plano, Promobit, iDinheiro e Alter).

Segundo o Méliuz, o crescimento é explicado:

  • pelo maior GMV (volume bruto de mercadorias) gerado (R$ 5,5 bilhões, +117% a/a) e aumento do take rate no shopping Brasil;
  • pelo aumento da receita de serviços financeiros advindos do cartão co-branded, que saiu de R$ 14,5 milhões em 2020 para R$ 31,6 milhões em 2021; e
  • pela receita das empresas adquiridas ao longo de 2021 (em conjunto, atingiram R$ 39,3 milhões).

Em 2021, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou negativo em R$ 34,9 milhões, ante R$ 30,3 milhões positivos em 2020.

A linha foi pressionada pelo aumento das despesas, que totalizaram R$ 331,3 milhões em 2021, um salto de 242% em relação a um ano antes.

O Méliuz encerrou 2021 com 22,4 milhões de contas, um crescimento de 8,4 milhões em relação aos 14 milhões de contas em 2020. A companhia abriu 33 mil novas por dia útil, aumento de 69% em relação a um ano antes.

O número de usuários ativos quase dobrou no ano, de 5,3 milhões para 9,4 milhões.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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