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Microsoft (MSFT) diz que compra da Activision vai beneficiar jogadores

23 dez 2022, 13:23 - atualizado em 23 dez 2022, 13:23
Sony
O presidente-executivo da Activision, Bobby Kotick, disse em um comunicado na quinta-feira que acredita que as empresas vencerão a disputa com a FTC (Imagem: Pexels/Jéshoots)

A Microsoft (MSFT) disse à Justiça dos Estados Unidos que a aquisição da produtora dos videogames “Call of Duty”, Activision Blizzard, vai beneficiar jogadores e outras companhias do setor.

A companhia, que fez uma oferta de 69 bilhões de dólares para comprar a concorrente, apresentou o argumento em um processo com o objetivo de convencer um juiz da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) a permitir a conclusão do negócio.

Anteriormente, representantes da FTC disseram que a fusão prejudicará a concorrência na indústria de games e que o negócio deveria ser bloqueado.

Em uma reclamação em 8 de dezembro, a FTC disse que sua preocupação era que os jogos populares da Activision, incluindo “World of Warcraft” e “Diablo”, deixarão de ser oferecidos em consoles rivais do Xbox, da Microsoft.

O presidente da Microsoft, Brad Smith, disse em meados de dezembro que a empresa se ofereceu para assinar um acordo com a FTC para que os games da série “Call of Duty” sejam disponibilizados em plataformas rivais como o PlayStation, da Sony, e outras por uma década.

“A aquisição de um único jogo por um terceiro não pode derrubar uma indústria altamente competitiva. Isso é particularmente verdade quando o fabricante deixou claro que não vai impedir a disponibilização do jogo em outras plataformas”, disse a Microsoft.

Smith disse em um comunicado nesta semana que ainda está confiante em uma decisão favorável ao negócio com a Activision e que continua “comprometido com soluções criativas com reguladores”.

O presidente-executivo da Activision, Bobby Kotick, disse em um comunicado na quinta-feira que acredita que as empresas vencerão a disputa com a FTC.

O negócio também enfrenta pressão de fora dos Estados Unidos. A União Europeia deverá decidir sobre a operação até 23 de março.

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