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Mizuho planeja dar opção de semana mais curta a funcionários

10 out 2020, 19:00 - atualizado em 07 out 2020, 13:29
Emprego Escritório Empresas
No Japão, onde há um número relativamente baixo de casos, apenas cerca de 20% dos funcionários da sede do banco em Tóquio estão trabalhando em casa (Imagem: Unsplash/@frantic)

O Mizuho Financial, que avalia como será a vida profissional após a pandemia, planeja permitir que os funcionários trabalhem três ou quatro dias por semana com salário reduzido.

O terceiro maior banco do Japão está em negociações com sindicatos sobre a semana de trabalho mais curta, que poderia ser introduzida a partir de dezembro, disse uma porta-voz do banco, que confirmou comentários feitos pelo CEO Tatsufumi Sakai em evento na terça-feira.

O banco pode introduzir o programa em seis unidades, como banco comercial, banco fiduciário e corretora, o que envolveria cerca de 45 mil funcionários. Os empregados que optarem por trabalhar três dias na semana receberão 60% do salário e os que escolherem quatro dias, 80%, disse a porta-voz.

Assim como concorrentes japoneses e globais, o Mizuho avalia como a equipe e empresas vão operar quando a pandemia de coronavírus acabar. O banco planeja reduzir o espaço de escritórios em Nova York e em Londres e prevê que alguns funcionários continuarão a trabalhar em casa, mesmo quando a crise passar.

Nomura, Deutsche Bank e Fifth Third Bancorp também veem oportunidades para cortar os altos custos com imóveis ao manter parte da equipe em casa.

As novas medidas visam ajudar funcionários a decidirem sobre o regime de trabalho, e o Mizuho espera que as horas reduzidas sejam utilizadas por funcionários que pretendem dedicar mais tempo ao cuidado dos filhos, pessoas dependentes ou educação, afirmou.

O banco tem tentado cortar custos por meio da otimização das operações, do corte de empregos e da introdução da tecnologia digital. A instituição tem como meta reduzir a força de trabalho em 19 mil pessoas até o final de março de 2027 por meio da rotatividade natural, de acordo com um plano de 10 anos iniciado em 2017.

O Mizuho adiou os planos de retorno aos escritórios nas cidades de Nova York e Londres em meio a preocupações com a Covid-19.

No Japão, onde há um número relativamente baixo de casos, apenas cerca de 20% dos funcionários da sede do banco em Tóquio estão trabalhando em casa.

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