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Não é a Shein, Shopee ou AliExpress que domina e-commerce brasileiro, aponta estudo

17 maio 2023, 14:59 - atualizado em 17 maio 2023, 14:59
e-commerces
Mercado Livre lidera ranking dos maiores e-commerces do Brasil (Imagem: Shutterstock/Alison Nunes Calazans)

Ainda que assustem o mercado brasileiro, Shein, Shopee e AliExpress não performam no topo ranking dos e-commerces mais buscados pelos consumidores.

Pesquisa realizada pela Conversion aponta o Mercado Livre (MELI34) como a plataforma mais buscada, posição que também ocupou no último ano. Apenas em maio, o levantamento aponta que foram mais de 308 milhões de acessos.

Em seguida aparece a Amazon Brasil, com mais de 169 milhões de acesso, também mantendo a posição. O primeiro e-commerce asiático a surgir no ranking é a Shopee, na terceira colocação, com mais de 137 milhões de acessos.

À espera dos resultados do Dia das Mães, o estudo aponta que, de maneira geral, o e-commerce brasileiro perdeu tráfego em abril, mesmo sendo um mês de sazonalidade por conta da Páscoa.

A queda foi de 5% em comparação a março, quando o volume de acessos havia subido 8% por conta do Dia da Mulher, conforme relatório da Conversion. Em números absolutos, foram registrados 2,23 bilhões de acessos únicos em abril.

Para Diego Ivo, CEO da Conversion, o atual contexto econômico do país tem gerado impacto nos indicadores de consumo. Embora haja uma recuperação gradual do poder de compra e uma desaceleração da inflação, o endividamento das famílias ainda é uma realidade que influencia o mercado de e-commerce.

Os 10 maiores e-commerces do Brasil

(Imagem: Divulgação)

Os dez maiores e-commerces detêm 48,9% de toda a audiência no Brasil, sendo que Mercado Livre tem 13,8% de participação, enquanto Amazon Brasil possui 7,6% e Shopee fica em terceiro lugar, com 6,2%. O percentual se refere apenas aos 10 principais sites elencados no ranking.

A Americanas (AMER3) sentiu os impactos da crise, caindo para a nona posição, atrás de todos seus principais concorrentes.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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