Comprar ou vender?

Natura (NTCO3): As surpresas negativas que fazem ação desmanchar na bolsa

14 maio 2024, 15:45 - atualizado em 14 maio 2024, 15:45
natura
Natura&Co. (NTCO3) despenca mais de 6% após resultados do 1T24 (Imagem: Divulgação)

As ações da Natura&Co. (NTCO3) despencam mais de 6% após a divulgação de resultados do primeiro trimestre de 2024. A companhia apresentou um balanço “misto”, segundo analistas da XP Investimentos, o que trouxe o mau-humor dos acionistas ao papel.

De acordo com Danniela Eiger, Gustavo Senday e Laryssa Sumer, a melhoria das tendências na Natura LatAm foram ofuscadas por baixas de estoque relacionadas à The Body Shop, Avon Internacional e ajustes da moeda Argentina.

  • Você sabe ler os balanços trimestrais das empresas listadas na bolsa? Os analistas da Empiricus Research vão te ajudar a “decifrar” esses números, sem cobrar nada por isso. É só clicar aqui.

A companhia reportou queda anual nas vendas consolidadas e na margem Ebitda de, respectivamente, 5,7% e 11,2%. Contudo, segundo a Ágora Investimentos, estes números corresponderam às expectativas.

A surpresa negativa do balanço ocorreu devido às despesas decorrentes do resultado financeiro líquido e da alíquota do imposto de renda, levando a um prejuízo de R$ 116,3 milhões, contra a estimativa de lucro da Ágora.

“Por enquanto, mantemos nossa visão otimista sobre o valor que a Natura&Co LatAm deverá gerar com a integração da Natura e da Avon na região nos próximos anos”, afirmam os analistas Felipe Cassimiro e Flávia Meireles.

Como foi o resultado da Natura?

A Natura&Co teve prejuízo líquido consolidado de 935 milhões de reais no primeiro trimestre, ampliando o resultado negativo de 652 milhões que havia sofrido um ano antes, segundo balanço divulgado no final da segunda-feira.

A fabricante de cosméticos viu o resultado operacional medido pelo Ebitda cair 9% de janeiro ao final de março na comparação com o mesmo período de 2023, para 547,4 milhões de reais, em meio à queda de 6% na receita líquida, para 6,1 bilhões de reais.

A empresa, que tem tentando se reestruturar há vários trimestres sob o comando de Fabio Barbosa, atribuiu o desempenho da linha final do balanço no período a “operações descontinuadas, impostos mais altos do mix de países e perdas cambiais e impactos contábeis da hiperinflação”.

Barbosa afirmou no balanço que, no Brasil, a Avon “ainda enfrenta dificuldades… mas já se percebe uma tendência de melhora quando olhamos o mês a mês, e nossa expectativa é que a receita da Avon se estabilize ao longo do segundo semestre do ano”.

*Com Reuters

Estagiária de Redação
Estudante da área de comunicação, cursando Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. Ingressou no Money Times em 2024 como estagiária.
Linkedin
Estudante da área de comunicação, cursando Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. Ingressou no Money Times em 2024 como estagiária.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.