Mercados

Netflix (NFLX) se beneficia de ‘efeito Wandinha’, turbina assinaturas e pode disparar até 15%

23 jan 2023, 17:59 - atualizado em 23 jan 2023, 18:17
Netflix
Plataforma sem anúncios é opção para quem busca renda extra durante o tempo livre (Imagem: Unsplash/freestocks)

A Netflix (NFLX34) divulgou, na última quinta-feira (19), os números corporativos referentes ao último trimestre de 2022 e os mercados continuam gostando.

O papel do streaming teve um sobressalto de quase 7% na sexta-feira (20) e hoje (23) apresenta uma nova valorização de 5% na Bolsa de Nova York.

Apesar da queda de 90% dos lucros na comparação ano-a-ano, o Netflix impressionou ao adicionar 7,6 milhões de usuários à sua base de assinantes, o que a torna, ao menos temporariamente, a líder dos serviços de streaming no mundo,

A maior contribuição para o ‘número de ouro’ do trimestre veio de duas regiões: a Europa, Oriente Médio e África (EMEA, na sigla em inglês), com 3.200.000 novos usuários, e a América Latina, com 1.760.00.

Na tese divulgada pela própria companhia, o grande sucesso de assinaturas espelha a ótima recepção de novos títulos no catálogo da Netflix. Entre eles, está a série teen Wandinha, que conta as aventuras da sobrinha de Tio Chico (Família Addams) na ‘Escola Nunca Mais’.

De acordo nota divulgada pelo The Hollywood Report, somente na semana de estreia, Wandinha rendeu 341.2 milhões de horas assistidas em todo o mundo, superando o recorde colocado pela quarta temporada de Stranger Things.

Outros grandes sucessos envolvem a trama quase ficcional do casal que deixou a realeza britânica há três anos, Harry & Meghan.

Nord sobe preço-alvo para Netflix (NFLX)

A Nord Research, corretora especializada em ações da Bolsa americana, manteve  recomendação de compra para o papel da Netflix. Ante o preço atual de US$ 359, a casa estima uma valorização de 15%, aos US$ 410 por ação.

A tese da Nord aponta que a plataforma de streaming conseguiu controlar o avanço dos custos e despesas, que ocorrem em linha com a inflação do período. Também é promissor o guidance da Netflix, que projeta um crescimento de até 4% nas vendas no primeiro trimestre de 2023.

A Nord ainda destacou a geração positiva de US$ 332 milhões de caixa do último trimestre do ano. No consolidado do ano passado, o número ficou US$ 1,6 bilhão, “um recorde da empresa em um dos anos mais difíceis da sua história”.

O feito se torna mais prestigioso em contraste com as concorrentes da plataforma, como Disney, Amazon Prime e HBO Max, que podem ter apresentado perdas, no total, de até US$ 10 bilhões em caixa.

Além de adquirir ações diretamente na Bolsa americana, os investidores podem investir na Netflix via BDR pela B3.

Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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