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Oi (OIBR3): Recuperação judicial está ‘na cara do gol’?

08 dez 2022, 13:20 - atualizado em 08 dez 2022, 13:22
Oi (OIBR)
De acordo com a Guide, a entrada do valor da venda no caixa da companhia será relevante para o seu plano de recuperação judicial. (Imagem: Facebook/Oi)

A Oi (OIBR3) vendeu, por R$ 1,7 bilhão, a sua subsidiária SPE Torres 2 à Highline do Brasil.

Segundo a tele, até R$ 1,08 bilhão serão pagos na data de fechamento da operação.

O restante, de R$ 609 milhões, no máximo, serão quitados até 2026, a depender da quantidade futura de itens de infraestrutura a serem utilizados após 2025 e de outras condições contratuais, disse a Oi.

De acordo com a Guide, a entrada do valor da venda no caixa da companhia será relevante para o seu plano de recuperação judicial.

O processo se arrasta desde 2016 e passou por inúmeras reviravoltas, como o pedido na justiça da Vivo (VIVT3), Claro Tim (TIMS3para congelar R$ 3,18 bilhões na venda de ativos.

Porém, a companhia vem enfileirando boas notícias para sair dessa situação. Em novembro, o Ministério Público reiterou pedido para que a recuperação judicial da empresa seja encerrada.

MP avaliou que foram cumpridas as obrigações nos dois primeiros anos do plano de recuperação, na contramão da manifestação dos credores CaixaBanco do Brasil (BBAS3) e Itaú (ITUB4).

“Começamos a ver um momento um pouco mais positivo nesse fim de ano”, coloca Guilherme Ishigami, broker da mesa de renda variável da RJ Investimentos, citando a decisão do MP.

O que falta à Oi?

Ishigami vê como um movimento próximo a saída da empresa da recuperação judicial.

“A companhia só precisa pagar os bancos depois de 2024 e se houver o caixa suficiente para quitar as dívidas. Estamos vendo a empresa na reta final da recuperação judicial”, argumenta.

Já Virgilio Lage, especialista da Valor Investimentos, observa que a empresa precisa resolver a pendência com TimVivo e Claro. Até o momento, a justiça deu causa para o trio de operadoras.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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