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Pesquisa feita por Musk mostra que 57,5% querem que ele deixe cargo de CEO do Twitter

19 dez 2022, 9:16 - atualizado em 19 dez 2022, 9:16
Musk twitter
Musk disse no domingo que respeitará os resultados da votação, mas não deu detalhes sobre quando ele se demitiria se os resultados dissessem que deveria fazer isso (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)

Uma pesquisa feita por Elon Musk em seu perfil no Twitter sobre se ele deve deixar o posto de presidente-executivo da plataforma mostrou que a maioria dos usuários da rede social que participaram votaram a favor da mudança, depois que a pesquisa terminou nesta segunda-feira.

(Imagem: Reprodução/ Twitter)

Cerca de 57,5% dos votos foram a favor do “Sim”, enquanto 42,5% foram contra a idéia de Musk deixar de ser o presidente do Twitter, de acordo com a pesquisa que o bilionário lançou no domingo à noite.

Mais de 17,5 milhões de pessoas participaram da votação.

Musk disse no domingo que respeitará os resultados da votação, mas não deu detalhes sobre quando ele se demitiria se os resultados dissessem que deveria fazer isso.

As ações da Tesla Inc (TSLA), o fabricante de carros elétricos encabeçada por Musk, subiram mais de 5% nas negociações pré-abertura.

Musk, que perdeu seu título de pessoa mais rica do mundo no início deste mês, também fundou a empresa de túneis Boring Company, a empresa de dispositivos médicos de apoio Neuralink e a empresa de foguetes SpaceX.

Os investidores da Tesla têm se preocupado que Musk pode estar dispersando demais sua energia após a compra do Twitter.

A Tesla já perdeu quase 60% de seu valor este ano, já que, como outros fabricantes de automóveis, combate os problemas da cadeia de abastecimento e a crescente competição.

No mês passado, Musk disse a um tribunal de Delaware que reduziria seu tempo no Twitter e eventualmente encontraria um novo líder para administrar a empresa de mídia social.

Respondendo ao comentário de um usuário do Twitter sobre uma possível mudança no comando da empresa, Musk disse no domingo “Não há sucessor”.

A pesquisa vem após a atualização da política do Twitter no domingo, que proibiu contas criadas com o único objetivo de promover outras empresas de mídia social e conteúdos que contenham links ou nomes de usuários para plataformas rivais.

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