Money Times Entrevista

Petrobras (PETR4): O evento que mudou a percepção deste tubarão com R$ 2 bi sob gestão

29 fev 2024, 16:05 - atualizado em 29 fev 2024, 18:04

A Petrobras (PETR4) é a grande surpresa positiva da Bolsa, afirma o gestor Edu Morais, da Principal Claritas, e que gere R$ 2 bilhões, em entrevista ao Money Times.

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O gestor diz que a estatal, junto com o petróleo, é a principal tese da casa.

“Eu gosto bastante de petróleo e Petrobras. A companhia é uma surpresa positiva que tivemos em 2023. Tivemos Petrobras durante todo o período eleitoral e fui muito criticado. Puxa, como você vai ter Petrobras em um ano eleitoral?”, recorda.

Edu explica que olha dois aspectos: qualitativos e o quantitativos.

“O qualitativo da Petrobras é espetacular, uma das melhores empresas de petróleo do mundo, mas você tem o risco político. O quantitativo de 2022 e 2023 estava ridículo. Petrobras sozinha pagou mais dividendos que a soma de todas as outras empresas na bolsa; a gente brincava que eramos subornados para ter Petrobras A cada trimestre ela te pagava 10% de dividendos. Era surreal”, argumenta.

O entrevistado conta que, indo para eleições, reduziu um pouco a posição e contratou proteção. Porém, não precisou usá-la. Em 2022, a ação da companhia subiu 50% e mais 100% em 2023. O valor triplicou em três anos, explica.

Mesmo hoje, com toda essa alta, pontua, a Petrobras está menos de 5 vezes preço sobre lucro, com o petróleo a 80 dólares. “Não é que o Petróleo foi a 200 dólares e ela ficou barata. Tá onde deveria estar”.

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Petrobras: O evento que mudou a percepção

Para o gestor, o reajuste de 26% no preço do diesel, que ocorreu em 15 de agosto de 2023, em uma única tacada, mostrou que a gestão da Petrobras possui um grau de pragmatismo.

“A gente até aumentou a posição”, coloca.

Além disso, Morais explica que a Petrobras funciona como uma proteção a todo o risco geopolítico. O petróleo está em US$ 80. Agora, estamos tendo guerra Rússia-Ucrânia e guerra em Israel. Ter petróleo nesse ambiente protege um pouco o portfólio como um todo”, completa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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