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PetroRio vê receita líquida saltar 22% no terceiro trimestre, mas lucro não vem

04 nov 2020, 7:35 - atualizado em 04 nov 2020, 7:35
PetroRio
A PetroRio registrou R$ 488,7 milhões em receita líquida entre julho a setembro, devido ao maior volume vendido (Imagem: .linkedin/Petro Rio/Reprodução)

PetroRio (PRIO3) tem recuperado seu ritmo de produção desde as mínimas causadas pela pandemia e o balanço corporativo da companhia no terceiro trimestre traduz tal movimento em números.

A produção petrolífera total da PetroRio teve um aumento de 44% quando comparada ao mesmo período de 2019, e saltou 25% em relação ao 2° trimestre de 2020.

O crescimento significativo da produção é resultado da aquisição de 80% do Campo de Tubarão Martelo, concluída em 3 de agosto de 2020, e a bem-sucedida campanha de Polvo, que incrementou a produção do Campo em 2.500 barris a partir de sua conclusão em março de 202o.

A PetroRio registrou R$ 488,7 milhões em receita líquida entre julho a setembro, devido ao maior volume vendido em Polvo e Tubarão Martelo, o que contribuiu a um aumento de 22% em relação ao mesmo trimestre de 2019, compensando a queda nos preços do petróleo tipo Brent, que acumula em média desvalorização de 49% em 2020.

Contudo, a companhia não conseguiu reverter tal desempenho em lucro. A empresa encerrou o último trimestre com prejuízo de R$ 110,5 milhões, ante a um prejuízo de R$ 101,2 milhões no ano anterior.

“Apesar do impacto contábil no resultado líquido da PetroRio, o Ebitida (e a geração de caixa livre da companhia) é o impactado positivamente pela desvalorização da moeda local, uma vez que cerca de metade dos gastos são denominados em real e 96% das receitas da empresa denominadas em dólar“, salienta a petroleira no balanço divulgado na noite desta terça-feira (3).

Logo, o Ebitida (índice que mensura a geração de caixa) da PetroRio somou R$ 203,7 milhões no período, o que corresponde a um salto de 10% na comparação com o 3° trimestre de 2019, quando a companhia havia totalizado R$ 185,6 milhões.

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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