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Prejuízo do Nubank (NU) atinge US$ 29,9 milhões no 2T22

15 ago 2022, 18:17 - atualizado em 15 ago 2022, 18:44
Nubank
Sob base ajustada, a companhia teve lucro de US$ 17 milhões (Imagem: Nubank/Divulgação)

O Nubank (NU;NUBR33) reportou prejuízo líquido consolidado de US$ 29,9 milhões no segundo trimestre do ano, agravando as perdas em relação ao mesmo período de 2021, quando teve prejuízo de US$ 15,2 milhões, de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (15) ao mercado.

Sob base ajustada, a companhia teve lucro de US$ 17 milhões.

O resultado veio pior que o esperado em relação aos números esperados pelo consenso do mercado, que projetava prejuízo de US$ 10 milhões, segundo a Bloomberg.

As receitas totalizaram US$ 1,15 bilhão, com a receita de juros e ganhos (perdas) sobre instrumentos financeiros atingindo US$ 853 milhões, salto de 361% no comparativo anual, principalmente devido ao crescimento da receita de juros líquida da carteira de crédito ao consumidor, composta de crédito pessoal e cartões de crédito, além do aumento das taxas de juros no Brasil e do crescimento dos ativos financeiros com a expansão da franquia de serviços do Nubank no Brasil.

A receita de tarifas e comissões mais que dobrou em um ano, somando US$ 304,5 milhões. O resultado reflete a alta das receitas com tarifas de intercâmbio, impactadas pelo aumento do volume de compras com cartões de crédito e débito decorrente do crescimento da base de clientes do Nu e das suas taxas de atividade.

O volume de compras atingiu US$ 20 bilhões, com a receita média mensal por cliente ativo subindo de US$ 4 no segundo trimestre de 2021 para US$ 7,80 em 2022.

O custo médio mensal de atendimento por cliente ativo ficou estável em US$ 0,80.

Ao fim do segundo trimestre, a base do Nubank totalizou 65,3 milhões de clientes. O número de clientes ativos cresceu tanto no comparativo trimestral quanto em base anual, somando 52,3 milhões.

A taxa de atividade do segundo trimestre foi de 80%, contra 72% entre abril e junho de 2021 e 78% no primeiro trimestre de 2022.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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