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Via (VIIA3) fecha 2T23 com prejuízo, PetroReconcavo (RECV3) produz mais em julho e outros destaques desta sexta-feira (11)

11 ago 2023, 10:06 - atualizado em 11 ago 2023, 10:06
Via
Via teve prejuízo líquido de R$ 492 milhões no segundo trimestre do ano (Imagem: Flávya Pereira/Money Times)

Os balanços do segundo trimestre de 2023 de Via Varejo (VIIA3), Locaweb (LWSA3), Porto (ex-Porto Seguro), Unipar, B3 (B3SA3) e Rumo (RAIL3) são alguns dos destaques desta sexta-feira (11), assim como a produção da PetroReconcavo (RECV3).

A petroleira atingiu 28,4 mil barris de óleo equivalente por dia em julho, alta de 7,1% em relação a junho, mostraram os dados preliminares e não auditados divulgados na véspera.

Via

A Via anunciou que teve prejuízo líquido de R$ 492 milhões no segundo trimestre do ano (2T23). O montante representa uma reversão de lucro na base anual, quando a varejista obteve ganhos de R$ 6 milhões.

Segundo a companhia, os ajustes não recorrentes relacionados à atualização dos processos trabalhistas foram de R$ 226 milhões, refletindo em um prejuízo operacional de R$ 266 milhões.

O resultado veio pior esperado. O consenso do mercado contava com perdas na ordem de R$ 260 milhões para o período, de acordo com levantamento da Bloomberg.

Locaweb

A Locaweb viu o lucro líquido cair 13,9% na base anual no 2T23, marcando prejuízo líquido de R$ R$ 38,8 milhões. Em 2022, no mesmo período, o lucro foi de R$ 13,3 milhões. No critério ajustado, a cifra ficou positiva em R$ 33,3 milhões.

Já o Ebitda ajustado ficou em R$ 53,8 milhões entre abril e junho, 33,2% acima do registrado um ano antes. A margem Ebitda ajustada, por sua vez, foi de 17,2%, 2,8 pontos porcentuais de alta na mesma base comparativa.

Segundo a empresa, mesmo em um cenário macroeconômico mais desafiador, a Locaweb conseguiu entregar um crescimento na operação de Commerce de 20,4% em relação ao ano anterior.

Porto

A Porto (ex-Porto Seguro) teve lucro líquido recorrente de R$ 670 milhões no 2T23, alta de 409,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, o crescimento foi de 101,3%, de acordo com balanço divulgado pela companhia.

Segundo a empresa, tanto o segundo trimestre deste ano quanto o primeiro semestre tiveram os “melhores resultados da história” da companhia. De janeiro a junho, a Porto registrou lucro de R$ 1,04 bilhão, crescimento de 238,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Unipar

A Unipar registrou um lucro líquido de R$ 186 milhões no período, o valor representa uma queda de 65% na comparação com o mesmo período de 2022. Na comparação com os três primeiros meses do ano, o número foi 26,3% menor.

O Ebitda consolidado, por sua vez, somou R$ 370,4 milhões no segundo trimestre, queda de 56% ante um ano. No intervalo trimestral, a redução fica em 24,4%, apontou o release de resultados.

B3

A B3 registrou lucro líquido recorrente de R$ 1,17 bilhão no segundo trimestre, uma queda de 4,3% na comparação anual.

No lucro líquido recorrente ajustado, a queda foi de 12,9% ano a ano, devido à finalização da amortização fiscal do ágio da fusão da companhia com a Cetip, disse a B3.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente ficou em 1,63 bilhão de reais, redução 2,2% ano a ano. A margem Ebitda recorrente caiu no comparativo anual para 73,6%, ante 74,4%.

Rumo

A Rumo marcou lucro líquido de R$ 167 milhões, avanço de mais de cinco vezes sobre o desempenho de um ano antes, impulsionado por maiores volumes transportados e redução no preço do combustível.

A companhia apurou uma geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 1,45 bilhão de reais, avanço de 20,9% sobre um ano antes.

Segundo a empresa, no período, o volume transportado cresceu 9,4%, para um recorde de 20,4 bilhões de TKUs, enquanto a receita líquida subiu 12,1%, para 2,76 bilhões de reais. O custo variável caiu 8%, “refletindo principalmente a redução de 29% no preço do combustível”.

*Com Diana Cheng, Estadão e Reuters

Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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