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Relatório Focus, GPA (PCAR3) e mais: 5 coisas para saber antes de investir no Ibovespa nesta terça (5)

05 mar 2024, 10:08 - atualizado em 05 mar 2024, 10:08
ibovespa
Divulgação do relatório Focus e comunicados de empresas podem mexer com o Ibovespa hoje (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta terça-feira (5) de lado, recuando 0,06%, a 128.261 pontos, por volta das 10h04. Na véspera, o índice caiu 0,65%, a 128.340,54 pontos, sob o peso das blue chips.



O dólar tinha leve alta em relação ao real nos primeiros negócios desta terça, em meio a clima de decepção nos mercados com a falta de estímulos da China, enquanto segue a expectativa por dados norte-americanos e falas do chair do Federal Reserve, Jerome Powell.

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5 assuntos que podem mexer com o Ibovespa nesta terça (5)

GPA (PCAR3) aprova oferta de ações que podem somar R$ 1 bilhão

Grupo Pão de Açúcar (GPA – PCAR3aprovou uma oferta de ações que pode somar R$ 1 bilhão, segundo o comunicado ao mercado desta segunda-feira (4).

Inicialmente, serão 140 milhões de ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal a serem emitidas pela companhia, com esforços de colocação no exterior, ao preço de R$ 3,60.

Telefônica Brasil (VIVT3) aprova recompra de até R$1 bi em ações

Telefônica Brasil (VIVT3) aprovou programa de recompra de ações até 4 de março de 2025, mostra comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira (5).

A companhia aponta que o máximo previsto na recompra é de 40.827,672 papéis, com valor máximo de R$ 1 bilhão.

Economistas reduzem projeções de inflação

Os economistas ouvidos pelo Banco Central voltaram a reduzir as projeções de inflação para este ano. Segundo o Relatório Focus, as projeções da inflação para 2024 passaram de 3,81% para 3,76%.

Já para 2025, a projeção do índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) permaneceram em 3,51%. Os demais anos permanecem as mesmas projeções de 3,50%.

Vale lembrar que a previsão de inflação dentro do teto da meta: as metas de inflação para 2024 e 2025 são de 3% conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A Guide Investimentos pontua que a cautela nos mercados internacionais influencia o ambiente local.

“Os investidores tendem a manter uma postura mais reservada, aguardando definições mais claras no cenário externo, especialmente em relação à política de juros nos Estados Unidos”, pontua o analista Mateus Haag.

Mercados aguardam dados dos Estados Unidos

Na quarta e quinta-feira desta semana, o presidente do Federal ReserveJerome Powell, fala no Congresso americano sobre a decisão de manter os juros elevados por mais tempo.

Já na sexta, saem os dados de emprego do payroll — depois de uma bateria de dados do mercado de trabalho nos EUA. O indicador é um dos que o Fed fica de olho na hora de determinar sua política monetária. Vale lembrar que na semana passada o índice de inflação PCE veio dentro do esperado, trazendo esperanças de um corte de juros a partir de maio.

O analista da Empiricus Research, Matheus Spiess, destaca que ontem, Raphael Bostic, presidente do Federal Reserve de Atlanta, manifestou a expectativa de que haverá uma interrupção no ciclo de ajuste das taxas de juros após a implementação do primeiro corte, previsto por ele para o terceiro trimestre deste ano.

“Diante dessa perspectiva, parece que o mercado permanecerá em uma fase de incerteza por mais algum tempo”, avalia.

Olhos e ouvidos do mercado estão voltados para China

Enquanto os grandes eventos do mercado norte-americano não acontecem, os investidores ficam de olho na China.

Congresso Nacional do Povo começou hoje e a expectativa é de que o governo da segunda maior economia do mundo anuncie estímulos para retomada da economia, além de aquecimento do mercado imobiliáriomercado de ações e taxa de desemprego entre os jovens.

Ontem, o primeiro-ministro do país, Li Qiang, anunciou meta de crescimento econômico de cerca de 5% para 2024 — mesma do ano passado.

A manutenção da meta é um sinal de otimismo do governo de melhora do cenário econômico local. No entanto, vale lembrar que no ano passado, apesar das expectativas de recuperação pós-pandemia, o governo precisou lançar medidas para garantir que o Produto Interno Bruto (PIB) chinês fechasse o ano em 5,2%.

Spiess destaca que mais detalhes sobre a situação econômica chinesa devem ser revelados nos dias seguintes, podendo impactar significativamente os mercados.

“Para agravar o cenário, os dados mais recentes sobre a atividade econômica chinesa decepcionaram. Ademais, influenciadas por esses fatores, as commodities também enfrentam desafios neste início de dia”, pondera.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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