CDB

Selic a 13,75%: Quanto pode render um CDB prefixado a 14% ao ano após 12 meses

04 maio 2023, 14:27 - atualizado em 04 maio 2023, 14:27
Juro, Banco Central Real Digital
Selic foi mantida em 13,75% ao ano pelo Banco Central, mas expectativa de rendimento líquido de CDBs está menor; entenda. (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Mesmo que a taxa Selic esteja na mesma neste início de maio, mantido o patamar de 13,75% ao ano, as expectativas para o futuro são diferentes. Na prática, isso quer dizer que os seus investimentos em renda fixa podem pagar menos do que você imaginava receber, incluindo CDBs (Certificados de Depósito Bancário).

A taxa básica de juros segue em seu maior nível desde 2017, mas já há sinais no mercado de que a Selic poderá começar o ciclo de cortes nos próximos meses.

O mercado se surpreendeu com o tom do comunicado do Copom (Comitê de Política Monetária), que suavizou a possibilidade de novos aumentos de juros.

Com a reprecificação da curva de juros futuros, ainda que um CDB prefixado ofereça taxa de rentabilidade de 14,25% ao ano, maior que a taxa Selic atual, a remuneração líquida do investidor será inferior a 1% ao mês nos próximos 12 meses.

Selic a 13,75%

Para Rafael Haddad, planejador financeiro do C6 Bank, a expectativa de rentabilidade de um CDB prefixado, com taxa de 14,25%, fica em torno de 11,76% nos próximos 12 meses, já considerando alíquota de 17,50% de imposto de renda.

Por exemplo, se o investidor aplicar R$ 5.000,00 em um CDB prefixado com taxa de 14,25%, dadas as expectativas atuais, o retorno final líquido do investimento será de R$ 5.588,00. Na poupança, o mesmo valor aplicado renderia R$ 5,415,00.

No cálculo, o planejador financeiro considerou a expectativa de taxa referencial de 2,01% ao ano e CDI Over anual de 12,75%, conforme estimativas da B3 neste início de maio. A projeção de inflação anual para os próximos 12 meses é de 6%.

O CDB permite que investidores emprestem dinheiro para bancos na expectativa de receberam a quantia aplicada de volta com juros.

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Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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