CryptoTimes

Square não pretende alterar sua estratégia de alocação em bitcoin

14 maio 2021, 16:12 - atualizado em 14 maio 2021, 16:12
E agora, o que vai acontecer? Apesar da afirmação sobre a manutenção da decisão da Square, a fala do porta-voz da empresa contradiz a posição da diretora financeira (Imagem: Twitter/Square)

A Square (SQ), empresa de pagamentos digitais favorável a cripto, afirmou que não pretende alterar sua estratégia de investimentos com relação ao bitcoin (BTC), disse um porta-voz da empresa ao Decrypt

Porém, essa afirmação é oposta a uma notícia publicada, hoje (13), pelo Financial Times, que cita a fala de Amrita Ahuja, diretora financeira da empresa liderada pelo CEO do Twitter, Jack Dorsey

“Nós não temos qualquer plano neste momento de comprar mais [criptomoedas]”, disse Ahuja ao jornal Financial Times, cuja sede é em Londres.

“Não há quaisquer planos agora de reavaliar onde estamos com relação aos nossos investimentos a longo prazo” disse ela, informando também que há ainda “diversas outras oportunidades de a empresa aprender com bitcoin”.

O porta-voz da Square, por outro lado, esclareceu ao Decrypt que os planos da empresa permanecem os mesmos, ou seja, a Square continuará avaliando o ativo como uma oportunidade de investimento continuamente.

Até o momento, a empresa de pagamentos adquiriu cerca de US$ 220 milhões em bitcoin, os quais, com a cotação atual, valem cerca de US$ 410 milhões.

A Square teve uma participação importante quanto à adoção de bitcoin por instituições, após anunciar sua primeira compra da criptomoeda. Jack Dorsey é um entusiasta de criptomoedas e já disse que tem planos, para o futuro, de acrescentar recursos “descentralizados” ao Twitter. 

No início deste ano, Dorsey vendeu seu primeiro tuíte como um token não fungível (NFT) em um leilão, por quase US$ 3 milhões. 

Ahuja afirmou que as reservas de bitcoin da empresa de pagamentos somam cerca de 5% de seu dinheiro disponível.

No entanto, o apoio da Square com relação ao bitcoin não ocorreu sem contradições, visto que a empresa recentemente divulgou um informe sugerindo que a criptomoeda é um incentivo para o setor de energias renováveis, o que está sendo amplamente discutido.

Outras empresas também alocaram parte de suas reservas em bitcoin e algumas delas são: MicroStrategy, Mercado Livre e Meitu.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
Linkedin
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.