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Use dólar para se proteger na Bolsa e na renda fixa. É o que a Blue Line está fazendo

08 jan 2021, 16:59 - atualizado em 08 jan 2021, 16:59
Dólar
Escudo: gestora montou posição short em dólar e long em países beneficiados por exportação de commodities (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

Se você está empolgado com a disparada do Ibovespa nos primeiros dias de 2021, mas fica com aquela pulga atrás da orelha, talvez seja melhor buscar proteção no dólar. Esta é, pelo menos, a estratégia da Blue Line Asset, gestora de um fundo com R$ 48,3 milhões de patrimônio líquido.

Na carta mensal aos clientes, a Blue Line endossa a avaliação de outros gestores de que há muito potencial de ganhos na Bolsa brasileira neste ano, devido à grande demanda da China por nossas commodities. “Continuamos aumentando nossa exposição em bolsa brasileira no mês de dezembro, algo que foi iniciado durante o mês de novembro”, informa a carta da Blue Line.

A gestora também não acredita que a taxa básica de juros (Selic) voltará a subir tão logo. Isto porque, segundo a Blue Line, o repique da inflação visto no fim de 2020 tende a arrefecer.

Long-short

Os fatores para isso são a segunda onda da Covid-19, que “poderá afetar negativamente” a economia no primeiro trimestre, e a “visão mais prudente” do presidente Jair Bolsonaro, que decidiu não renovar o auxílio emergencial, em face da deterioração das contas públicas.

Por isso, a gestora enxerga uma boa oportunidade de ganhos, na renda fixa, com papéis atrelados à parte curta da curva de DI, que “ainda precifica 300 bps (pontos-base) de alta no ano de 2021”.

É aí, que entra a proteção com a exposição ao dólar. A gestora admite que sua visão sobre a Bolsa e a curva de juros é positiva, e explica que, “para fazer hedge dessas duas posições otimistas no Brasil, temos um pouco de compra de USD/BRL”.

A questão, contudo, é que tipo de exposição ao dólar, a gestora montou. Em outro trecho da carta aos clientes, a Blue Line acrescenta que, “em moedas, a diversificação também tem se intensificado na estratégia short USD, com posições long focadas em países com boas perspectivas de crescimento, com grande influência positiva de commodities ou com um bom carrego de juros.”

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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