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Varejo: Magazine Luiza pode saltar 240% e Americanas 140% em 2022; veja as favoritas do BB

20 dez 2021, 20:42 - atualizado em 20 dez 2021, 22:16
Magazine Luiza
Oportunidade: para BB, varejistas devem ter forte recuperação em 2022

O setor de varejo não teve um bom ano em 2021, mas o BB Investimentos está confiante de que as empresas possam reverter a queda em 2022.  A corretora publicou relatório em que lista suas ações preferidas para o próximo ano. 

“Ao nosso ver, apesar dos dados indicarem um consumo pressionado no curto prazo, entendemos que as perspectivas de melhoria gradual da economia, em especial a partir do segundo semestre, devem favorecer os papéis que ficaram excessivamente descontados em 2021, notadamente aqueles relacionados a bens duráveis e semiduráveis”, afirma.

Veja a seguir as favoritas do BB para o próximo ano

Americanas

Na visão da analista Geórgia Jorge, a Americanas (AMER3) deverá se beneficiar da captura de sinergias de sua combinação de negócios, com revisões positivas de rentabilidade, combinada com a expectativa de retomada das vendas de bens duráveis.

“Vale destacar ainda que, ao longo do próximo ano, a companhia deve apresentar a captura de sinergias decorrentes da combinação dos negócios físico e digital que devem contribuir para revisões positivas de rentabilidade”, destaca.

Geórgia também diz que assim como o Magazine Luiza (MGLU3), a Americanas vem investindo fortemente na expansão do sortimento de produtos, logística omnicanal, soluções financeiras aos clientes e serviços aos vendedores do marketplace.

A recomendação é de compra com preço-alvo de R$ 75,3, potencial de alta de 140%.

Magazine Luiza

Segundo o BB, o segmento de bens duráveis, como geladeiras e fogões, deve ser beneficiado diante de perspectivas de retomada do crescimento do consumo a partir do segundo trimestre.

Geórgia argumenta ainda que a queda acentuada das ações, somado com a expectativa de que, a partir do segundo semestre, os investidores voltarão para o papel à medida que os juros caiam e a inflação entre nos eixos sustentam a indicação. 

Além disso, ela recorda que a empresa possui uma boa execução da estratégia, combinando crescimentos robustos com rentabilidade, além do foco na diversificação de sortimento, investimentos em logística, desenvolvimento de soluções financeiras e de soluções para os vendedores do marketplace.

A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 22,9, potencial de alta de 244% ante o último fechamento. 

Lojas Renner
A recomendação do BB é de compra para as ações da empresa, com preço-alvo de R$ 43, potencial de alta de 92%

Lojas Renner

Segundo a analista, a gradual recuperação do setor de vestuário, combinada com a evolução do ecossistema de moda e estilo que a companhia vem construindo, além de múltiplos descontados, sustentam a recomendação de compra da Lojas Renner (LREN3).

“Nossa opção por Lojas Renner para compor a Seleção BB 2022 está calcada na captura de valor com a evolução do seu plano estratégico, continuidade da recuperação gradual do setor de vestuário, múltiplos bastante descontados frente à sua média histórica e capacidade superior da companhia em combinar crescimento com rentabilidade, em comparação aos seus pares de mercado”

A indiacação do BB é de compra para as ações da empresa, com preço-alvo de R$ 43, potencial de alta de 92%.

SBF

De acordo com o BB, os papéis do Grupo SBF (SBFG3), dona da Centauro, estão bastante descontados e contam com boas perspectivas para 2022.

“Indicamos o Grupo SBF para compor a Seleção BB 2022, por entendermos que a companhia possui fortalezas que devem contribuir para um bom desempenho frente aos pares de mercado em um cenário macroeconômico difícil, dentre as quais destacamos a evolução do seu ecossistema esportivo”, argumenta.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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