Comprar ou vender?

Ventos favoráveis: 4 motivos para comprar Arezzo (ARZZ3), segundo o BTG

29 jun 2022, 17:18 - atualizado em 29 jun 2022, 17:18
Arezzo
BTG tem preço-alvo em R$ 103 para ARZZ. (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

A expansão do segmento de vestuário feminino, o crescimento internacional, a demanda reprimida e o crescimento econômico são os quatro fatores que levam o BTG Pactual a continuar recomendando a compra das ações da Arezzo (ARZZ3).

O banco tem um preço-alvo de R$ 103 ao final de 2022, o que implica uma potencial alta de aproximadamente 50% para os papéis da varejista brasileira, com base no fechamento de terça-feira (28).

Para Luiz Guanais e equipe de analistas que assinam o relatório do BTG, a empresa está “bem posicionado diante tempos voláteis”.

Novos horizontes

Em reunião com diretores da Arezzo, a companhia reiterou a “solidez de sua estrutura de cadeia de suprimentos”, afirma o BTG. Para os analistas da instituição, o plano estratégico da empresa para este ano reforçam a solidez da companhia.

A Arezzo busca expandir inorganicamente o segmento de vestuário feminino, através da aquisição da Carol Bassi e do lançamento de uma linha de vestuário lifestyle da Schutz, e quer acelerar crescimento internacional e a expansão orgânica de suas marcas, com guidance para 80 inaugurações em todas.

Além disso, em seu segmento base, a companhia visa a produção de 25% de calçados em suas fábricas — frente aos 16% atuais —, com o potencial para aumentar também a produção de bolsas após a compra da Sunset e da HG,  empresas com capacidade para produzir mais de 300 mil bolsas por ano.

O BTG pontua que as iniciativas da cadeia de suprimentos devem se conectar com planos de expansão, aumentando a capacidade de resposta dos fornecedores e reduzindo sobras e remarcações.

A “assertividade” com os franqueados e com os principais impulsionadores também ajudam a mitigar uma potencial demanda desacelerada nos próximos trimestres, avaliação do banco.

Consumo de alta qualidade continua a impressionar

Os analistas do BTG pontuam que, nos últimos meses, o consumo global foi impulsionado pela demanda reprimida e maior economia a partir de 2020 e 2021, especialmente por renda familiar, se estendendo gradualmente ao consumo de serviços.

Além disso, o arrefecimento da pandemia do coronavírus no Brasil deve criar ventos favoráveis para a empresa, mas espera-se que a tendência de recuperação mista persista em 2022, dizem.

“As maiores varejistas, mais capitalizadas, têm vantagens comparativas na forma de melhores acesso à indústria e menores impactos do aumento das taxas de juros”, explicam os analistas.

O banco diz que os danos causados ​​pela inflação podem também se mostram gerenciáveis, principalmente se taxas de juros mais altas e melhorias na cadeia de suprimentos trouxer os preços de volta ao controle.

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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