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Banco do Brasil (BBAS3), Santander (SANB11) e mais: A lista de credores da operadora do Subway; confira

07 nov 2023, 14:49 - atualizado em 07 nov 2023, 14:49
Starbucks
Pedido de recuperação judicial da operadora da Starbucks não inclui o Subway. (Imagem: Pixabay/Gogogo Harvardo)

O grupo de private equity SouthRock Capital, operadora das marcas Starbucks e Subway no Brasil, enviou à Justiça de São Paulo uma lista relacionando suas dívidas e credores. O processo faz parte da avaliação do pedido de recuperação judicial, realizado no final de outubro.

A dívida total é estimada do grupo é de R$ 1,8 bilhão. A relação de credores tem mais de 180 páginas, sendo 8 mil dívidas.

O Banco do Brasil (BBAS3) e o Santander Brasil (SANB11) estão entre os maiores credores da SouthRock Capital. O débito com cada banco é de R$ 78,9 milhões e R$ 45,4 milhões, respectivamente, de acordo com documento.

Além deles, aparecem o Banco Modal (MODL11), com R$ 30 milhões; o ABC Brasil (ABCB4), R$ 29 milhões; o Pine (PINE4), R$ 22 milhões; e o Sofisa, R$ 20 milhões.

O maior número de credores da companhia é da Starbucks Brasil Comércio de Cafés Ltda., seguida pela Eataly Brasil Com. e Distribuição de Alimentos Ltda.

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A recuperação judicial da operadora do Starbucks

A empresa de SouthRock Capital entrou com pedido de recuperação judicial (RJ) no dia 31 de novembro. O documento elaborado pela TWK Advogados, no qual o Money Times teve acesso, tem 30 páginas.

A empresa, do investidor norte-americano Ken Pope, entrou com o pedido de RJ em São Paulo alegando que “é onde são realizadas as operações comerciais que geram a maior parte das receitas e onde estão situados os ativos mais relevantes”.

A SouthRock explica que solicitou a recuperação para proteger financeiramente algumas de suas operações no Brasil atrelado a decisões estratégicas para ajustar seu modelo de negócio ao atual cenário econômico.

“Os ajustes incluem a revisão do número de lojas operantes, do calendário de aberturas, de alinhamentos com fornecedores e stakeholders, bem como de sua força de trabalho tal como está organizada atualmente”, reforça.

Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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