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Bitcoin ultrapassa os US$ 16 mil, indo contra a queda do mercado tradicional

12 nov 2020, 14:01 - atualizado em 12 nov 2020, 14:06
O auge do bitcoin continua; após atingir US$ 13 mil em outubro, agora, em novembro, atingiu US$ 16 mil (Imagem: Unsplash/@cliffordgatewood)

O bitcoin ultrapassou os US$ 16 mil na manhã desta quinta-feira (12), atingindo seu maior ponto desde janeiro de 2018.

A maior criptomoeda em capitalização de mercado estava sendo negociada a 2,4% nas últimas 24 horas a quase US$16,1 mil por moeda.

O bitcoin está tendo um melhor desempenho do que os amplos mercados acionários, conforme os índices S&P 500 e Dow Jones estava sendo negociados em baixa.

O site Financial Times ligou a queda à diminuição no entusiasmo pelo impacto econômico de uma possível vacina contra a COVID-19.

“A vacina não virá tão rápido”, afirmou a gestora Georgina Taylor da Invesco.

Isso marca um despertar interessante do bitcoin já que, ao longo da pandemia, seguia o mesmo padrão de ativos arriscados, como ações.

(Imagem: TradingView)

Ainda não se sabe o que está direcionando a alta do bitcoin esta semana.

Em entrevista ao The Block, negociadores e investidores afirmam que a recente ação de preço pode estar ligada a empresas que estão alocando bitcoin como parte de uma estratégia de reserva no tesouro, após as iniciativas da MicroStrategy e Square.

“De certa forma, a ação de preço fundamenta isso” afirmou Thejas Nalval, cofundador do fundo de hedge cripto Parataxis. “Parece um preço médio ponderado por tempo (TWAP) consistente, em que cada queda está sendo comprada aos pedaços.”

“A negociação aos tesouros de empresas pública é real”, explicou Edward Chin, CEO da Parataxis.

“Digamos que veremos mais anúncios em fevereiro de 2021, quando os relatórios financeiros do quarto trimestre de 2020 forem divulgados, já que o volume realmente começou a subir em outubro após a notícia do PayPal.”

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