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Bradesco (BBDC4) deve lucrar menos que o Banco do Brasil no 2T22, aponta consenso

04 ago 2022, 15:47 - atualizado em 04 ago 2022, 15:47
Bradesco
O Bradesco divulga o resultado depois do fechamento do mercado. Nesta sessão, a ação sobe 2,56% (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

O consenso do mercado da Bloomberg aponta que o Bradesco (BBDC4) deverá lucrar R$ 2,5 bilhões no segundo trimestre, abaixo das expectativas do Banco do Brasil (BBAS3), por exemplo, que pode lucrar R$ 6,2 bilhões.

O número, no entanto, difere de outras casa. O BTG Pactual, por exemplo, espera lucro de R$ 6,9 bilhões para o bancão, alta de 1% no trimestre e 9% no ano.

O Bradesco divulga o resultado depois do fechamento do mercado. Nesta sessão, a ação sobe 2,56%.

Segundo os analistas do BTG, as provisões para perdas com empréstimos podem atingir a metade superior da faixa estipulada no guidance para 2022, enquanto as operações de seguros, previdência e capitalização, que até agora registram uma boa performance, devem ficar próximas do topo das estimativas.

Bradesco acelerou o crescimento de crédito nos primeiros meses do ano. Agora, a expectativa é de uma leve desaceleração no segundo trimestre.

“Com resultados fortes de crédito no segundo trimestre de 2021, o segundo trimestre de 2022 enfrentará comparações difíceis, levando a uma queda no comparativo ano a ano”, comenta o BTG.

Mesmo com um ritmo bom de originação, o crescimento de crédito deve ficar perto do meio da faixa do guidance, afirma.

Ativa Investimentos diz que o Bradesco terá resultado será muito semelhante ao primeiro trimestre, com expansão de 3,% na margem financeira gerencial, que por sua vez, levará para um crescimento de 2,1% do produto bancário.

“Do lado negativo, devemos ver piora mais significativa no custo de crédito, na casa de 6,8%. Além disso, acreditamos que o banco conseguirá manter as despesas operacionais controladas, aumentando 1,1% em relação ao 1T22, trimestre que surpreendeu ao abaixar essas despesas em 9%”, coloca.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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