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BRF (BRFS3) no 4T23, ‘Zuckermeat’ e desafios do mercado de carbono; os destaques do Agro Times

25 fev 2024, 10:00 - atualizado em 25 fev 2024, 10:26
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Confira análises sobre os números da 3tentos no 4T23 e saiba o que esperar dos números da BRF, que dá largada no balanço dos frigoríficos (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A primeira semana pós-Carnaval contou com temas relevantes para o setor agro, com destaque para os balanços do 4T23 de empresas como a Irani (RANI3), que apresentou lucro líquido de R$ 7,1 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), ante lucro de R$ 64,6 milhões no trimestre anterior.

Fora isso, o Agro Times reuniu uma análise do Santander para a Marfrig (MRFG3), que reporta seus resultados no fim do próximo mês, assim como visões da XP, Ágora e BBA para 3tentos (TTEN3) após o balanço publicado na semana.

Ainda, o Agro Times mostrou qual combustível compensa mais na hora de encher o tanque do carro, a depender do estado.

Veja o que o Agro Times separou de principais temas que você pode ter perdido. Confira a seguir:

5º lugar – Ó abram alas que o CMN vai passar: As mudanças no ‘bloco’ das LCA, CRA e Fiagros

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(Imagem: REUTERS/Viacheslav Musiienko/File Photo)

As alterações propostas pela CMN tornam o financiamento privado ao agronegócio brasileiro acessível e sustentável?

Entenda as mudanças na coluna do André Passos.

4º lugar – 3tentos (TTEN3) lucra R$ 175,6 milhões no 4T23 e pagará dividendos; confira

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(Imagem: Divulgação/ Site da 3tentos)

3tentos (TTEN3) reportou lucro líquido de R$ 175,6 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), queda de 21,6% na comparação com o mesmo trimestre de 2022 (4T22).

Já o Ebitda ajustado ficou em R$ 215,5 milhões, queda de 26,9% frente no trimestre, com margem EBITDA ajustada de 7,1% (-6,6 p.p.).

Para a receita, houve um salto de 40,5% na comparação com o mesmo trimestre de 2022, em R$ 3,029 bilhões, com destaque para o segmento da indústria que apresentou crescimento de 100,6%.

Top 3 do agro

🥉 3º lugar – Créditos de carbono: Desafios da negociação em fundos de investimentos e no futuro mercado regulado

créditos de carbono mercado
(Imagem: Unsplash/@micheile)

Dentro do escopo de um mercado de carbono, há um teto estabelecido para a emissão de gases de efeito estufa (GEE). Quem ultrapassar esse teto (cap) deve compensar o excedente emitido por meio da compra de créditos de carbono de quem está abaixo dessa obrigação (trade).

A diferença entre o mercado regulado e o mercado voluntário de carbono está na obrigação legal, ou seja, no primeiro o teto e a obrigação de reduzir ou compensar as emissões está estabelecido em Lei, enquanto no último há um acordo sem força legal entre interessados em reduzir e/ou compensar emissões.

🥈 2º lugar – Mark’s Meat? CEO fala sobre desistir do Meta e se dedicar à produção de carnes Wagyu

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(Foto: Instagram)

No fim da semana passada, o CEO da Meta (antigo Facebook), Mark Zuckerberg, voltou a falar sobre a sua nova paixão, a produção de carnes.

Como já foi abordado no Agro Times no mês passado, Zuckerberg contou que está criando gados angus e wagyu no rancho Ko’olau, localizado no Havaí.

De origem japonesa, a raça Wagyu conta com textura e sabores únicos, que passa pelo processo genético, de alimentação e criação do gado. Devido ao seu processo de criação extremamente rebuscado, o valor do quilo do animal chega a custar até R$ 2 mil.

🥇 1º lugar – BRF (BRFS3): Custos, salto de 105% e carnes; o que esperar do balanço?

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(Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

Na próxima segunda-feira (26), a BRF (BRFS3) divulga seus resultados referentes ao quarto trimestre de 2023 (4T23).

A empresa, que disparou 105% no último ano, segundo o TradeMap, dá a largada entre os frigoríficos que vão divulgar seus números neste trimestre.

Para Leonardo Alencar e Pedro Fonseca, analistas da XP, o frigorífico deve reportar fortes resultados, com os custos mais baixos de ração fluindo para os resultados mais uma vez, com expectativa de números positivos no Brasil, refletindo a sólida execução comercial da BRF.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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