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Criptomoedas acompanham aversão ao risco nos mercados e começam terça-feira em queda

02 ago 2022, 11:28 - atualizado em 02 ago 2022, 11:38
Criptomoedas
A busca de investidores por proteção em títulos de tesouro e dólar afetou as criptomoedas. (Imagem: Unsplash/Kanchanara)

As criptomoedas começaram a terça-feira (2) em queda, em meio ao aumento das tensões geopolíticas e novas preocupações no mercado cripto.

Bitcoin (BTC) acompanhava a aversão ao risco nos mercados, caindo 1,8% no último dia, a US$ 22.723, no momento de publicação desta notícia, segundo dados do CoinMarketCap.

A cotação atual da criptomoeda representa uma variação negativa superior a 60% em relação à máxima histórica de US$ 69 mil, obtida em novembro de 2021.

Ethereum (ETH) começou o dia com uma queda de 5,4%, cotada a US$ 1.577 no momento de publicação desta notícia, segundo dados do CoinMarketCap.

A atual cotação da ethereum representa uma queda de 67% em relação à máxima histórica, de US$ 4.891, registrada em novembro de 2021.

Aversão ao risco puxa criptomoedas para baixo

O aumento das tensões geopolíticas entre Estados Unidos e China com o iminente desembarque da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, em Taiwan, deixa bolsas e commodities no vermelho, arrastando junto o preço das criptomoedas.

Outro fator que afeta as criptomoedas nesta terça-feira é a busca de investidores por proteção no dólar e em títulos do tesouro americano.

No caso da ethereum, um fator específico da criptomoeda atingiu seu preço: surgimento de preocupações com a próxima atualização – “The Merge” – no blockchain.

“The Merge” também preocupa

Esperada para acontecer em setembro, “The Merge” implementará algumas mudanças no blockchain da Ethereum, sendo a principal delas a transição do mecanismo proof-of-work (PoW) para proof-of-stake (PoS).

Até então, a aproximação de atualização foi motivo para um rali de preço de ETH, que chegou a saltar 59% no mês passado. Porém, agora, algumas preocupações começaram a ser manifestadas, segundo Decrypt.

“Existem muitos riscos em potencial com The Merge”, disse CEO da Wintermute, Evgeny Gaevoy, no Twitter. “O fato de as pessoas estarem trabalhando nisso há anos não significa que funcionará perfeitamente”.

A transição para proof-of-stake significa que mineradores não manterão mais a rede, mas sim validadores. Esse cenário deixa de lado mineradores da Ethereum – sendo que alguns já começaram a se movimentar para propor mudanças.

Na semana passada, Chandler Guo – importante investidor e minerador da Ethereum – fez uma proposta para bifurcar o blockchain da Ethereum para o que chamou de “ETH POW”, permitindo que mineradores continuem as operações após “The Merge” ser implementado.

Apesar de mineradores não conseguirem impedir “The Merge” de acontecer, eles podem clonar o blockchain da Ethereum e criar uma versão própria da rede em que a transição nunca aconteça.

Guo esteve envolvido na bifurcação da Ethereum em julho de 2016, que resultou na formação de Ethereum Classic (ETC).

Agora, o minerador quer repetir o feito por meio da aquisição de poder de hash – uma medida da produção de mineração cripto – e convencer outros mineradores a se juntarem a ele.

*Com informações de Decrypt

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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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