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Dólar: O temor voltou? A nova marca negativa não vista em meses

01 abr 2024, 20:22 - atualizado em 01 abr 2024, 20:22
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O Fed deixará que os dados econômicos deem a resposta sobre os juros (Imagem: Reuters/Dado Ruvic/Ilustração)

Não foi só o Ibovespa que sofreu na sessão desta segunda-feira. O dólar também disparou 0,8% e renovou marca negativa.

Com isso, a moeda norte-americana fechou cotada a R$ 5,0588, valor não visto desde 13 de outubro do ano passado, quando o dólar encerrou a sessão em 5,0888 reais. Em dois dias úteis, a divisa acumulou ganho de 1,57%.

Segundo especialistas, a alta foi puxada, principalmente, por falas de Jerome Powell, presidente do Fed, de que a instituição espera que a inflação ceda, mas que se isso não ocorrer, as taxas de juros nos EUA serão mantidas onde estão por mais tempo.

De acordo com ele, o Fed deixará que os dados econômicos deem a resposta sobre os juros.

“Na sexta-feira, tivemos declarações do chair do Fed deixando claro que (a instituição) depende de novos números para verificar se cortará juros ou não na reunião de junho. Ele também indicou que o Fed pode continuar com juros mais altos por mais tempo”, pontuou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik, à Reuters.

“Em cima dessas declarações, o dólar abriu forte lá fora e aqui acompanhou.”

Mais cedo, dados mostraram que o núcleo do índice PCE subiu 0,3% em fevereiro, em linha com a expectativa do mercado. O índice cheio também aumentou 0,3%.

Com Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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