Fundos imobiliários: MAXR11 faz acordo com gigante do varejo e calcula ganhos

O fundo imobiliário Max Retail (MAXR11), um dos mais expostos à crise da Americanas (AMER3), fez acordo com a gigante do varejo, que está em recuperação judicial.

Em comunicado, o fundo explica que fez um acordo comercial com a varejista para mantê-la como inquilina. A companhia estava com aluguéis atrasados desde janeiro deste ano.

Desta forma, o MAXR11 e a varejista acertaram a redução do valor da locação mensal, com data-base de janeiro. Contudo, a receita mensal do FII terá impacto negativo de R$ 0,05 por cota.

Diante do acordo supracitado, a Americanas pagou os valores do aluguel em atraso entre janeiro e julho, considerando os termos do processo de recuperação judicial.

Além disso, o fundo imobiliário e a empresa de varejo acertaram o novo valor a pagar pela locação, o que representa impacto positivo de R$ 0,16 por cota. Segundo o Max Retail, esse adicional poderá ser distribuído ao longo do semestre aos investidores.

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Porém, apesar das novas condições de contrato entre as partes, o MAXR11 esclarece que as condições comerciais estão em linha com o praticado nas regiões que atua e consideram as melhores práticas para a manutenção da locatária no imóvel com o objetivo de evitar taxa de vacância.

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Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 abre a última semana de agosto como encerrou as duas semanas anteriores, em queda. Com isso, o Ifix recua no pregão desta segunda-feira (28) e segue abaixo do patamar dos 3.200 pontos, perdido na semana passada.

Por volta das 12h55 (de Brasília), o índice de FIIs caía 0,18%, aos 3.191 pontos, com volume de negócios bem lento, abaixo dos R$ 80 milhões.

Entre os fundos listados no Ifix, a maior alta era do Votorantim Logística (VTLT11), de 1,1%. Por outro lado, o Bluemacaw Logística (BLMG11) tinha tombo de 3,5%.