Bula do Mercado

Ibovespa (IBOV) deve ter sessão mais animada nesta terça-feira (30); veja o que esperar para o dia

30 maio 2023, 7:42 - atualizado em 30 maio 2023, 7:42
Ibovespa deve ter sessão mais animada nesta terça-feira (30), após feriado nos EUA e no Reino Unido reduzir a liquidez dos mercados ontem (Arte: Giovanna Melo/Money Times)

O Ibovespa (IBOV) deve ter uma sessão mais animada nesta terça-feira (30), após o feriado na “matriz” reduzir a liquidez dos mercados ontem. Os investidores aguardam pela reação de Wall Street ao acordo para o teto da dívida dos Estados Unidos, que deve ser votado amanhã (31). 

Os futuros dos índices em Nova York amanheceram em alta. Porém, o que se vê é um movimento ainda muito concentrado em poucas ações, com o setor de tecnologia, em especial do tema Inteligência Artificial, despontando na frente. Tanto que o Nasdaq sobe mais de 1% no pré-mercado, enquanto o Dow Jones tem ganhos moderados. 

No mundo real, a dinâmica segue desafiadora. De um lado, a expectativa de aprovação do maior endividamento dos EUA afasta o risco de um calote (“default”). De outro, libera espaço para o Federal Reserve apertar os juros em junho. Ao mesmo tempo, a emissão de títulos da dívida retira a liquidez dos mercados e pode ter impacto nos ativos.

Ibovespa aguarda sinais do BC

Já o Ibovespa pode levar um susto do petróleo, que recua ao redor de 2%. O minério de ferro, por sua vez, voltou a fechar em alta no mercado futuro chinês (Dalian), mas o ritmo da recuperação econômica da China traz dúvidas. Ainda no pré-mercado, o sinal negativo prevalece nos ADRs de Petrobras, Vale e também no Ibovespa em dólar (EWZ).  

Assim, somente um eventual processo de queda da taxa Selic é capaz de dar maior sustentação à bolsa brasileira, em especial aos ativos mais cíclicos. Por isso, a expectativa é por sinais por parte do Banco Central de que o início do ciclo de cortes nos juros básicos está próximo. 

Pelo menos aos poucos, o tom no discurso do BC em relação à inflação vai ficando mais ameno. Porém, até lá, é natural observar momentos de realização de lucros na bolsa. Ainda mais diante de um desempenho robusto, com ganhos de 5,65% no mês. Ainda assim, o movimento é apenas uma pausa para recompor fôlego em busca de novos picos

Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h35:

EUA: o futuro do Dow Jones subia 0,25%; o do S&P 500 avançava 0,58% e o do Nasdaq avançava 1,14%;

NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) cedia 0,27% no pré-mercado; entre os ADRs, os da Petrobras caíam 0,92%, enquanto os da Vale recuavam 0,45%;

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 oscilava com +0,08%; a bolsa de Frankfurt subia 0,60%, a de Paris recuava 0,26% e a de Londres tinha queda de 0,36%;

Ásia: a Bolsa de Tóquio fechou em alta de 0,30%; na China, a Bolsa de Xangai teve leve alta de 0,09%, enquanto a de Hong Kong subiu 0,24%;

Câmbio: o índice DXY tinha queda de 0,15%, 104.05 pontos; o euro caía 0,25%, a US$ 1,0735; a libra tinha alta de 0,58%, a US$ 1,2428; o dólar cedia 0,16% ante o iene, a 140,22 ienes;

Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,731%, de 3,806% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,519%, 4,564% na mesma comparação;

Commodities: o futuro do ouro tinha alta de 0,49%, a US$ 1.953,90 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI caía 1,28%, a US$ 71,73 o barril; o do petróleo Brent recuava 1,45%, a US$ 75,98 o barril; o contrato futuro do minério de ferro (setembro) fechou em alta de 0,63% em Dalian, a 714 yuans (após ajustes).

Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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