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Ibovespa (IBOV) tem sessão mais branda, mas se mantém acima dos 120 mil pontos

30 mar 2022, 17:03 - atualizado em 30 mar 2022, 18:42
Bolsa de valores
Ibovespa foi sustentado por Vale e Petrobras nesta quarta-feira (30) (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) teve uma sessão menos fervorosa nesta quarta-feira (30), fechando em leve alta.

O índice subiu 0,2%, marcando 120.259,76 pontos. O desempenho foi diferente da performance em Wall Street, com os índices encerrando no vermelho.

Segundo Rob Correa, analista de investimentos e fundador da Hedgepoint, o Ibovespa conseguiu se manter na faixa dos 120 mil pontos porque foi parcialmente influenciado pela divulgação da previsão do Ipea de um crescimento da indústria de 1,4% na passagem de janeiro para fevereiro, acumulando uma alta de 1,3% em relação aos dados do mês anterior.

O índice teve sustentação das ações de maior peso, Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), que ganharam impulso hoje por conta do avanço do minério de ferro e do petróleo.

De acordo com Correa, o cenário global ainda conturbado e a falta de sinalizações mais claras sobre uma resolução do conflito entre Rússia e Ucrânia continua causando incerteza ao mercado, o que colaborou para que o petróleo avançasse na sessão desta quarta.

Apesar das valorizações de Vale e Petrobras, o destaque de alta ficou para Banco Pan (BPAN4), que fechou com ganhos de mais de 6%.

Na ponta negativa, Qualicorp (QUAL3) apresentou a maior desvalorização do dia, de 5,63%, seguida por Petz (PETZ3) e Azul (AZUL4).

Investidores também seguiram atentos a dados econômicos como o do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, que veio pouco abaixo das projeções, enquanto as contratações do setor privado bateram expectativas. Na sexta-feira sai o payroll, principal dado de trabalho norte-americano, que pode calibrar apostas para a próximo alta de juros no país.

Destaques

PETROBRAS PN (PETR4) subiu 2,1%, diante de alta de 2,9% do petróleo Brent em meio à estagnação nas negociações para por fim ao conflito entre Rússia e Ucrânia.

VALE (VALE3) teve alta de 1,4%, após ganhos do minério de ferro na Ásia com expectativa de demanda robusta na China quando as restrições do Covid-19 forem suspensas. CSN ON (CSNA3) ganhou 2,5% e puxou siderúrgicas.

REDE D’OR ON (RDOR3) caiu 3,3%, mesmo após alta de 38,5% no lucro do quarto trimestre ante mesmo período de 2020. SULAMERICA UNIT (SULA11), que está em processo de ser comprada pela Rede D’Or, perdeu 2,2%. Executivos da D’Or evitaram de dar projeções de sinergias do negócio.

QUALICORP ON (QUAL3) recuou 6%, após empresa registrar queda de 25% no lucro do quarto trimestre, ano a ano, refletindo resultado financeiro mais negativo, enquanto o faturamento ficou quase estável. O presidente da Rede D’Or, disse que a empresa deve seguir como acionista minoritária na Qualicorp.

BTG PACTUAL UNIT (BPAC11) caiu 3% após acertar a compra do controle da massa falida do Banco Econômico.

MÉLIUZ ON (CASH3) cresceu 2,7%, após resultados do quarto trimestre.

HYPERA ON (HYPE3) subiu 1,1% e BLAU ON (BLAU3), que não está no Ibovespa, caiu 0,5%, após avançar até 4,8% mais cedo. Na véspera, foi anunciado o Fator Y, variável utilizada no cálculo dos reajustes nos preços de remédios do país. A partir dela, analistas de bancos calcularam um teto para o aumento dos preços de medicamentos de 10,89% este ano. Entre as drogarias, RAIA DROGASIL ON (RADL3) teve alta de 0,8%.

CBA ON (CBAV3) cedeu 6%, após anunciar que sua controladora Votorantim avalia follow on. FRAS-LE ON (FRAS3) caiu 0,2%, após lançar oferta de ações.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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