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XP eleva projeção do Ibovespa para 130 mil pontos; veja o que impulsiona o índice

01 abr 2022, 9:54 - atualizado em 01 abr 2022, 9:55
Ibovespa
Segundo a XP, alguns setores negociam a múltiplos mais baratos ou caros em relação às suas próprias médias históricas. (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A XP Investimentos elevou o preço-alvo do Ibovespa para 130 mil pontos, ante projeção de 123 mil pontos, mostra relatório desta quinta-feira (31).

O índice hoje é negociado na faixa dos 120 mil pontos, com uma valorização de 15% neste ano – impulsionada pelo fluxo estrangeiro positivo na bolsa brasileira, com busca por commodities.

A corretora diz que continua vendo as ações brasileiras negociadas “em níveis atrativos de valuation, em Preço/Lucro (P/L) projetado de 7,5x, um desconto de -33% em relação à média dos últimos 15 anos em 11,2x”.

Segundo a XP, há riscos de alta para o lucros do Brasil, o que pode fazer as ações brasileiras parecerem ainda mais baratas. Se as expectativas de LPA (Lucro por Ação) para 2022 aumentarem em 10%, o P/L futuro estaria mais próximo de 7x, diz.

“Também é importante notar que a valorização do Ibovespa ex-commodities é menor, ou seja, não é mais apenas para commodities que a valorização da bolsa brasileira é atrativa”, comentou em relatório assinado por Fernando Ferreira e equipe.

Ibovespa: os setores mais baratos

Segundo a XP, alguns setores negociam a múltiplos mais baratos ou caros em relação às suas próprias médias históricas.

“Setores de Tecnologia, Saúde, Consumo Discricionário e Indústria negociam com o Preço/Lucro acima dos últimos anos, enquanto Materiais e Energia – as commodities – estão abaixo, ou seja, negociam em patamares bastante atrativos”, disse.

Para a XP, o prêmio de risco para ações brasileiras, que compara seu rendimento com as taxas de juros reais, mostra que as ações brasileiras estão baratas mesmo considerando o alto nível das taxas de juros locais. O nível atual de prêmio de risco está em 7,9%, superior à média histórica de 4,6%, comenta.

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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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