Imposto de Renda 2022: Veja 5 investimentos que são isentos da tributação

A temporada de declaração do Imposto de Renda (IR) começa na segunda-feira (7) da próxima semana. Se você é um investidor, provavelmente já se deparou com as alíquotas que “comem” parte da rentabilidade dos seus investimentos.

Normalmente, os produtos de renda fixa, por exemplo, possuem uma tributação regressiva no IR. Mas, diferente do que se pensa, a tradicional caderneta de poupança não é a única maneira de investir de forma segura e sem pagar impostos.

Se você deseja livrar seus investimentos da mordida do leão, existem opções, tanto na renda fixa quanto na variável, que podem ser lucrativas e são isentas de Imposto de Renda.

O Money Times separou cinco investimentos para você desviar dos impostos em 2022. Confira:

LCI e LCA

O LCI, ou Letra de Créditos Imobiliários, é um título de renda fixa emitido por instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central. Este tipo de investimento é lastreado no setor de imóveis, e está relacionados a financiamentos e linhas de crédito.

Já o LCA, ou Letra de Crédito do Agronegócio, também na área da renda fixa, é um título que tem como objetivo financiar um crédito para operações no setor agrícola.

A principal vantagem dos papéis de LCI e LCA é a isenção de Imposto de Renda, ou seja, nada é descontado da rentabilidade final obtida com esses investimentos. Com isso, eles acabam envolvendo menos custos e se tornam potencialmente mais rentáveis.

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Na renda fixa, os Certificado de Recebíveis Imobiliário (CRI) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) também são isentos do IR.

Fundos Imobiliários

Os fundos imobiliários são formados por grupos focados em investir em ativos imobiliários via compra de cotas. O capital investido por eles é utilizado normalmente na construção de imóveis, posteriormente postos à venda ou para aluguel.

Um dos maiores atrativos desse tipo de investimento é a isenção de Imposto de Renda e a distribuição regular de dividendos.

Além disso, os fundos imobiliários ainda têm uma baixa aplicação inicial, o que também atrai os investidores.

Debêntures Incentivadas

As debêntures são títulos de dívida em que o investidor empresta dinheiro a uma companhia e, em troca, recebe o valor corrigido mais os rendimentos. Elas são utilizadas para juntar recursos a fim de estimular o crescimento das empresas.

Já as debêntures incentivadas são emissões que buscam recursos para projetos de infraestrutura, como rodovias, portos ou aeroportos. Por serem incentivadas pelo governo, este tipo de debênture não sofre captação do Imposto de Renda como forma de benefício fiscal.

Além da incentivada, existem outros tipos de debêntures: as simples e as conversíveis. No entanto, a única isenta de IR é a incentivada.

Ações e dividendos

No caso da negociação de ações, se a venda dos papéis não ultrapassar R$ 20 mil no mês, o investidor não precisa pagar Imposto de Renda sobre os rendimentos. Caso o valor seja excedido, é cobrada uma alíquota de 15% sobre a rentabilidade dos ativos.

Quem também foge da mordida do leão são os dividendos. Quando os proventos provenientes das ações são distribuídos em forma de dividendos, há a isenção do IR.

Declaração de investimentos

Mesmo que os investimentos sejam isentos de Imposto de Renda, eles precisam estar declarados para que o investidor não caia na malha fina. Este ano, a declaração começa em 7 de março, a partir das 8h, e pode ser feita até 29 de abril, às 23h59.