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Legacy contrata novos gestores e economista do Itaú em expansão

14 maio 2020, 15:28 - atualizado em 14 maio 2020, 15:28
Mercados - Europa - Dax
“Enquanto todo mundo está em casa, desacelerando, estamos expandindo e queremos sair mais fortes dessa quarentena”, disse Guerra, que supervisiona cerca de R$ 13,5 bilhões em ativos (Imagem: REUTERS/Kai Pfaffenbach

Uma das mais bem-sucedidas novas gestoras brasileiras, a Legacy Capital está aproveitando o distanciamento social para expandir o time.

Criada em 2018 e já uma das maiores gestoras independentes do Brasil, a Legacy contratou quatro novos executivos para sua equipe de gestão, disse Felipe Guerra, diretor de investimentos, em entrevista. Eles vêm de empresas como Morgan Stanley e Itaú, além de gestoras rivais.

“Enquanto todo mundo está em casa, desacelerando, estamos expandindo e queremos sair mais fortes dessa quarentena”, disse Guerra, que supervisiona cerca de R$ 13,5 bilhões em ativos.

Antonio Moura Andrade, ex-diretor executivo do Morgan Stanley em Nova York, ingressou na mesa de volatilidade e derivativos da gestora. Roberto Prado, economista sênior do Itaú, liderará a equipe de pesquisa econômica global, trabalhando com Pedro Jobim, economista-chefe e sócio fundador da Legacy.

Patrick Pereira, da NEO Investimentos, comandará a mesa de ações locais da Legacy. Pereira também trabalhou como parte da equipe de pesquisa de ações da Verde Asset Management.

Outro gestor de portfólio vai se juntar à Legacy nas próximas semanas após o término de seu período de “garden leave“, trabalhando com Gustavo Pessoa, outro sócio fundador da empresa. Guerra disse que espera contratar outros dois gestores de ações no futuro.

Guerra, Jobim e Pessoa trabalharam juntos por anos na unidade brasileira do Banco Santander, onde Guerra passou oito anos como diretor de Tesouraria, antes de fundar aLegacy.

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A Legacy se destacou no ano passado entre os maiores fundos multimercado brasileiros, apesar de ser o mais novo da lista. O principal fundo da empresa teve um retorno total de 15% em 2019, superando cinco de seus maiores pares e a taxa de referência do CDI, que retornou cerca de 6%. Com a crise, o retorno caiu este ano para -0,6% mas vem se recuperando desde a mínima de março.

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