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MT responde – Vale (VALE3) ou Bradespar (BRAP4): Qual a melhor para dividendos?

03 jul 2022, 19:30 - atualizado em 01 jul 2022, 16:08
Vale
Analistas dizem que a Vale é uma melhor opção hoje. (Imagem: Reuters/Washington Alves)

Leitor do Money Times pergunta se é melhor comprar Vale (VALE3) ou Bradespar (BRAP4), para quem busca dividendos. A pergunta é feita porque a Bradespar investe na mineradora e, em termos monetários, o valor da ação é menor.

Analistas dizem que a Vale é uma melhor opção hoje, porque a mineradora está muito barata, na avaliação deles. O “barato” não se refere ao preço da ação, já que a holding negocia a uma cifra menor, mas o valor intrínseco da empresa – VALE3 caiu 33% nos últimos 12 meses.

A avaliação sobre a Vale hoje é feita mesmo com a Bradespar tendo o chamado “desconto de holding”, destaca o analista da Empiricus Ruy Hungria. “Hoje a carteira de investimentos da Bradespar é Vale”, resume.

O analista Ilan Arbetman, da corretora Ativa Investimentos, diz que recomenda Vale e não acompanha a Bradespar. Ele destaca que a Bradespar ainda tem um risco envolvendo o processo referente à indenização da Litel Participações , formada por Previ, Petros, Funcef e Funcesp.

A Litel pede indenização de R$ 1,41 bilhão, referente ao litígio do Call Citibank. O processo está no Superior Tribunal de Justiça (STJ), segundo informou a companhia em novembro passado.

Para o analista da Ativa, é preciso acompanhar as ações da Bradespar para conferir se se o desconto de holding não aumenta. “Mas hoje Vale está barata para caramba”, afirma.

Vale é constante em carteiras de dividendos

VALE3 aparece constantemente em carteiras recomendadas mensais de dividendos. Em maio, a ação da mineradora foi a líder em levantamento feito pelo Money Times. 

A corretora Guide Investimentos destacou que a companhia apresenta uma diversificação de operações de minério de ferro no Brasil em três sistemas (Norte, Sudeste e Sul), que possuem capacidade de transporte e remessa própria.

Para o BTG Pactual, a administração da empresa continua altamente disciplinada na alocação de capital (modelo de negócios asset light).

A dinâmica, disse o banco, ainda implica que a maior parte da agenda deve envolver retornos de caixa aos acionistas. “A última recompra anuncia de 500M de ações demonstra isso”, afirmaram.

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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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