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Nova Oi é avaliada em, pelo menos, R$ 25,5 bilhões; veja o passo-a-passo da transição

17 jun 2020, 11:14 - atualizado em 17 jun 2020, 11:14
Oi Empresas Telefonia
Negócio bilionário: para levar a Oi, interessado deverá ter, pelo menos, R$ 5 bilhões no bolso (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

A Oi (OIBR3) divulgou novos detalhes do plano de reestruturação apresentado nesta terça-feira (16). No comunicado de hoje, a companhia detalha como será a transição da Oi atual para a Nova Oi, focada no fornecimento de infraestrutura para empresas de tecnologia e telecomunicações.

A nova companhia já nascerá valendo, pelo menos, R$ 25,5 bilhões. Veja o passo-a-passo da transição:

1. Criação de uma Sociedade de Propósito Específico, chamada de SPE InfraCo, que reunirá todos os ativos de infraestrutura e fibra óptica da Oi.

2. O capital social total da SPE InfraCo será composto por 50% de ações preferenciais e 50% de ações ordinárias.

3. Realização de processo competitivo, entre os interessados, para a transferência do controle da SPE InfraCo. O vencedor levará 51% das ações ordinárias, que poderão representar entre 25,5% e 51% do capital total da SPE.

4. Para assumir o controle da nova empresa, o vencedor deverá cumprir algumas exigências: a) pagamento de uma parcela secundária de, no mínimo, R$ 6,5 bilhões às empresas em recuperação judicial; b) garantir que a SPE InfraCo liquide, em três meses, mais R$ 2,4 bilhões em dívidas das recuperandas; c) apresentação de garantias de que cumprirá com os investimentos previstos até 2024; d) para provar que arcará com as duas exigências anteriores, o vencedor deverá realizar um aporte de até R$ 5 bilhões no fechamento do negócio; e)a alternativa será apresentar um plano de aportes adicionais, até 2024, que cubram a diferença entre o que aportar no fechamento do negócio e os R$ 5 bilhões exigidos.

Veja, a seguir, o comunicado divulgado pela Oi hoje.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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